23 JAN 2015 - 14 JUN 2015
Entrada Gratuita

 

Olhares Cruzados nos Museus da USP – Identidades Diversas

Calculadora Logos 270, Olivetti, Guarulhos-SP, 1974

MUSEU PAULISTA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Também conhecido como Museu do Ipiranga, é uma instituição centenária, inaugurada em 7 de Setembro de 1895. O edifício que o abriga foi construído como monumento à Independência, próximo ao local em que esta havia sido proclamada, às margens do riacho Ipiranga. Conta com uma extensão em Itu/SP, o MUSEU REPUBLICANO “CONVENÇÃO DE ITU”, inaugurado em 1923.No momento de criação da USP, em 1934, estava entre seus institutos complementares. Desde 1963 está plenamente incorporado à Universidade. É uma instituição científica, cultural e educacional com atuação no campo da História da Cultura Material da sociedade brasileira, especialmente de seu segmento paulista, em três linhas de pesquisa: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho; Imaginário da História.
Preserva um acervo de mais de 125.000 unidades, significativo para a compreensão da história a partir das dimensões materiais da cultura. São objetos, iconografia e documentação textual originários do século 17 até meados do século 20. Este acervo inclui algumas das mais conhecidas imagens do país como a pintura Independência ou Morte, de autoria de Pedro Américo. Reúne acervos históricos tradicionais e integra também objetos banais, próprios à história da vida cotidiana.

VERBETES

Índio pescador
Vasos com ânforas contendo águas de rios brasileiros
Caça ao lobo
Bustos de Homens Públicos
Retratos por encomenda
Retratos em miniatura
Aparência
Bonecas e brinquedos
Moedas greco-romanas da Antiguidade
Moedas do Brasil
Medalhas

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Índio Pescador :topo:

Identidade nacional
O índio, por ser o habitante original do território brasileiro, foi tomado como símbolo de identidade nacional desde o século 19. Foi também a imagem que representou a América do Sul muitas vezes desde a chegada do colonizador europeu no século 16.

Identidade paulista e paulistana
Esta escultura foi exposta em São Paulo, em março de 1920, num salão do Cinema Central, na Avenida São João, juntamente com outras dezenove obras do mesmo artista. A partir desta escultura foi realizada outra, em dimensões monumentais, por encomenda da Prefeitura de São Paulo, para colocação na Avenida Paulista, no antigo largo do Paraíso. Nos anos 1960 ela foi recuada para a Praça Oswaldo Cruz, nas proximidades, onde se encontra até hoje. A aquisição de esculturas, pela Prefeitura, fazia parte de uma política de embelezamento de espaços públicos, adotada na década de 1920. Além disso, havia, nesse período, fortes movimentos pela valorização das artes e dos artistas nacionais. Datam do mesmo período as encomendas a autores brasileiros ou radicados no Brasil, de pinturas e esculturas que viriam a compor a decoração do Saguão e da Escadaria monumental do Museu Paulista, para formar, juntamente com o Salão de Honra do Museu, um Memorial da Independência, em torno de seu Centenário, em 1922.

O artista
Francisco Leopoldo e Silva nasceu em Taubaté/SP, em 1879, e era irmão de Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde foi aluno do escultor Amadeu Zani. Continuou seus estudos em Roma, a partir de 1911 até cerca de 1920, período em que foi aluno de Arturo Dazzi. É autor de várias esculturas existentes em espaços públicos da capital paulista. Faleceu em São Paulo, em 9 de agosto de 1948.

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Vasos com ânforas contendo águas de rios brasileiros :topo:

Significado
Os vasos em bronze têm ao centro ânforas de vidro contendo águas de rios brasileiros das regiões Norte, Centro e Sul. Estes vasos trazem o nome do rio que representam e elementos da fauna e da flora das regiões banhadas por esses rios ou presentes, de modo geral, em todo o território brasileiro. Desta forma, o conjunto de vasos com ânforas tem função de representar o território nacional no Memorial da Independência concebido, no Museu Paulista, para o centenário da Independência do Brasil, em 1922. Na Escadaria do Museu Paulista, há 16 desses vasos. 5 deles estão aqui, nesta exposição.

Rios representados
- Rio Amazonas: Amazonas e Pará
- Rio Paraná: São Paulo, Paraná e Mato Grosso
- Rio São Francisco: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe
- Rio Uruguai: Santa Catarina e Rio Grande do Sul
- Rio Tocantins: Goiás e Pará
- Rio Assú: Paraíba e Rio Grande do Norte
- Rio Paranaíba: Piauí
- Rio Jaguaribe: Ceará
- Rio Doce: Espírito Santo
- Rio Paraíba: Rio de Janeiro
- Rio Guandú: capital do Brasil, que era a cidade do Rio de Janeiro

Em três dos vasos, as ânforas trazem águas de rios de fronteira, situados em vales enormes:
- Rio Paraguai
- Rio Madeira
- Rio Negro

Em dois dos vasos, as ânforas trazem águas resultantes das misturas de águas de rios dos extremos do país, representando a unidade do território:
- Mistura das águas dos rios mais ao norte e mais ao sul do país: Rio Oiapoque, Rio Negro e Rio Chuí.
- Mistura das águas dos rios mais a oeste e mais a leste do país: Rio Javari e Rio Capiberibe.

Procedência das águas
As águas vieram dos rios entre 1928 e 1930, enviadas por diferentes pessoas para o Museu Paulista. No início dos anos 1990 houve necessidade de substituir as águas. Foram colhidas, então, nas nascentes dos rios, pela companhia área brasileira Varig, especialmente para o Museu Paulista.

As aves representadas
- Jacamin: ave da bacia amazônica e região norte
- Anhuma: ave da bacia do Prata e região Sul
- Garças, colhereiros e socós: aves ribeirinhas que se encontram por todo o Brasil

As plantas representadas
Taboa, guapé, piri, que se encontram espalhadas pelo Brasil

O artista
Elio de Giusto nasceu na Itália, em 1899. Em seu país, foi aluno dos escultores Ettore Ferrari e Angelo Zanelli. Chegou ao Brasil provavelmente no início dos anos 1920. Antes de realizar os vasos com ânforas contendo águas de rios brasileiros para a Escadaria do Museu Paulista, De Giusto fez outras obras importantes, também de caráter público, e ensinou outros artistas. Em 1935 ganhou o 1º Prêmio de Escultura do II Salão Paulista de Belas Artes. Faleceu moço, ao final do mesmo ano.

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Escultura Caça ao Lobo :topo:

Presente diplomático da França para o Estado de São Paulo
A escultura em porcelana representa uma cena de luta entre um lobo (ao centro) e dois cães que o atacam. Foi originalmente concebida no século 18, por volta de 1776, inspirada na série de tapeçarias com o tema das caçadas do rei da França, Luís XIV, desenhadas por Jean-Baptiste Oudry. É um centro de mesa para banquetes. Por ser um tema bem francês, foi escolhida, pelo Governo da França, para decorar embaixadas francesas no exterior e também como presente diplomático. Por isso a escultura Caça ao Lobo foi entregue ao Presidente do Estado de São Paulo, pelo Cônsul da França em São Paulo, em nome do Governo da França. O motivo era o reconhecimento à acolhida dada ao Barão d’Anthouard de Wasservas, representante diplomático da França no Brasil, quando de sua visita a São Paulo, em agosto de 1907. A escultura documenta as relações entre o Estado de São Paulo e a França num momento de expansão paulista. O próprio Consulado da França em São Paulo era relativamente recente, datando de 1895 (anteriormente havia apenas uma agência consular). A própria temática francesa da escultura e as relações com a França adequavam-se bem à identidade cosmopolita que estava se difundindo em São Paulo e à imagem externa que os governos paulista e brasileiro desejavam cultivar.

Bustos de homens públicos :topo:

Quando foi criado, no final do século 19, o Museu Paulista era, principalmente, um museu de ciências naturais. Já tinha, porém, uma seção de História do Brasil. O primeiro Regulamento da instituição, de 1894, indicava:

“Nas galerias e lugares apropriados do edifício serão colocadas as estátuas, bustos ou retratos a óleo de cidadãos brasileiros que, em qualquer ramo de atividade, tenham prestado incontestáveis serviços à Pátria e mereçam do Estado a consagração de suas obras ou feitos e a perpetuação de sua memória.”

Ao longo tempo, em especial na primeira metade do século 20, foram sendo reunidas as esculturas de políticos e governantes, artistas, empreendedores – quase todos homens – considerados merecedores de passar para a história. Esse conjunto formou uma coleção significativa no Museu Paulista.

Busto de Bernardino de Campos
Bernardino de Campos nasceu em Pouso Alegre/MG, em 6 de setembro de 1841. Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1863. Participou da Convenção de Itu, em 1873, na qual foi fundado o Partido Republicano Paulista – PRP. Atuou como advogado e jornalista. Era republicano e abolicionista. Foi senador e duas vezes governador de São Paulo. Faleceu em São Paulo, em 18 de janeiro de 1915. O principal motivo para ter seu busto na coleção de esculturas do Museu Paulista é o fato de ter impulsionado a instalação do Museu e tê-lo inaugurado, como presidente do Estado (governador), em 7 de setembro de 1895.

Busto de Washington Luís
Washington Luís Pereira de Souza nasceu em Macaé/RJ, em 26 de outubro de 1869. Formou-se pela Faculdade de Direito em 1891. Foi Prefeito de São Paulo, Governador do Estado e Presidente da República. Como governador, concebeu e criou o Museu Republicano “Convenção de Itu”, extensão do Museu Paulista em Itu/SP. Atuou na coleta de acervo para o Museu Paulista e teve iniciativas importantes no campo do patrimônio histórico. Faleceu em São Paulo/SP, em 4 de agosto de 1957.

Busto de Almeida Junior
José Ferraz de Almeida Junior nasceu em Itu/SP, em 8 de maio de 1850. Como pintor, teve seu talento reconhecido pelo Imperado Dom Pedro II e por isso ganhou uma bolsa e estudos para estudar na França. Era muito fiel às suas raízes e por isso o ambiente e os tipos do interior paulista são muito presentes em sua obra. Foi um dos mais importantes pintores paulistas do século 19 e há obras suas no acervo do Museu Paulista. Faleceu em Piracicaba/SP, em 13 de novembro de 1899.

Busto de Theodoro Braga
Theodoro José da Silva Braga nasceu em Belém/PA, em 8 de junho de 1872. Formou-se pela Faculdade de Direito de Recife em 1893 e, como pintor, pela Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Fez estudos de pintura em Paris. Nos anos 1920 instalou-se em São Paulo onde foi professor de desenho do Instituto de Engenharia Mackenzie e da Escola de Belas Artes, da qual foi também diretor, até a sua morte, em setembro e 1953. As temáticas nacionais, enraizadas na cultura indígena e na natureza da Amazônia, mantiveram-se presentes nas obras de Theodoro Braga por toda sua vida, não só na pintura histórica, que era sua especialidade, mas principalmente nas artes decorativas às quais também se dedicou. O Museu Paulista possui algumas de suas obras em seu acervo.

Busto de Santos Dumont
Alberto Santos Dumont nasceu em Palmira (atual Santos Dumont/MG) em 20 de julho de 1873. Foi uma das personalidades brasileiras mais destacadas no cenário internacional de todos os tempos. Faz parte da história da aviação e, no Brasil, é considerado o inventor do avião. Faleceu no Guarujá/SP, em 23 de julho de 1932. Poucos anos após sua morte, sua família doou ao Museu Paulista quase dois mil itens de objetos, imagens e documentos que lhe pertenciam. Entre eles esta escultura.

Busto de Basílio Jafet
Basílio Jafet nasceu em Schueir/Líbano, em 21 de setembro de 1866. Veio para o Brasil com 22 anos de idade. Entre outras iniciativas, em 1907 fundou a Tecelagem Jafet, no bairro do Ipiranga. Foi membro ativo da colônia sírio libanesa em São Paulo. Ele e sua família construíram vários palacetes no Ipiranga, marcando a paisagem do bairro, em torno do Museu Paulista. Faleceu em 4 de maio de 1947. Recentemente a família doou uma coleção de fotografias, documentos e objetos ao Museu Paulista. Entre eles, esta escultura.

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Retratos por encomenda :topo:

Na formação da coleção de retratos em pintura do Museu Paulista, além das encomendas feitas pelo próprio museu, começaram a ser feitas várias doações por famílias da elite paulista, desde os primeiros tempos da instituição. Elas destinavam ao acervo do Museu retratos de seus antepassados ou parentes ilustres, que tinham tido posições de destaque no final do período colonial e no Império. Estes retratos eram usados nas paredes das residências dessas famílias e, a partir dessas doações, passaram a fazer parte do patrimônio cultural público do Estado de São Paulo. Nesta exposição, algumas dessas obras podem ser vistas e são hoje importantes documentos históricos, pois trazem diferentes tipos de informações sobre pessoas do século 19. Além do rosto e do corpo, as roupas, os cabelos, as jóias, as medalhas; alguns móveis e objetos também podem estar representados. É claro que muitos desses elementos podem ser criações do pintor mas, mesmo assimm, refletem o tempo em que as obras foram feitas. E de qualquer forma, aquelas pessoas quiseram ficar registradas deste modo. As obras nos informam também sobre os ambientes em que os retratos ficavam. Além disso, a própria pintura e o gênero retrato são expressões de seu tempo e estão documentados aqui.

Retratos em miniatura :topo:

Pequenos o suficiente para serem transportados, os retratos em miniatura eram objetos afetivos, feitos para serem trazidos sempre junto de si, como se fossem a própria pessoa retratada: o marido, a esposa, o filho, a mãe ou outro ser amado. Nesta coleção do Museu Paulista, estão todos encaixados em molduras mas os retratos em miniatura podiam também ser colocados dentro de medalhas, broches, pulseiras, anéis ou outras jóias (veja, nesta exposição, o retrato de Francisca Miquelina de Souza Queiroz em que ela segura um pingente com o retrato de seu marido).

O pintor Nicolas Antoine Taunay
Cinco das miniaturas aqui apresentadas retratam pessoas da família Taunay. Três delas foram pintadas por Nicolas Antoine Taunay, bisavô de Affonso Taunay, que foi diretor do Museu Paulista. Elas retratam o pai, o filho e a nora do pintor. Outra miniatura retrata sua sogra e é assinada pelo pintor francês Bognet. Uma outra foi feita em porcelana, por autor desconhecido. Nicolas Antoine Taunay (Paris, 1755 – id. 1830) vinha de uma família de ourives de Paris. Seu pai, Pierre Antoine Henri Taunay, exercia o ofício altamente especializado de decorador de porcelanas e esmaltes da Manufatura de Sèvres na qual ele também trabalhou como ilustrador. Em 1816 veio para o Brasil com sua família, na chamada Missão Artística Francesa, trazida por D. João VI, tendo vivido no Rio de Janeiro durante cinco anos.

Primeiros retratos fotográficos
Em meados do século 19, fotógrafos se instalam por toda parte no Brasil. As “Fotografias”, estúdios comerciais aonde se podia ir para “tirar retrato” tornam-se cada vez mais numerosas. Por algum tempo, oferecem também o retrato em pintura. Este, porém, vai aos poucos perdendo lugar para os retratos fotográficos realizados em diferentes técnicas. Em São Paulo, o fotógrafo Militão Augusto de Azevedo fez mais de 12 mil retratos que hoje fazem parte do acervo do Museu Paulista.

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Aparência :topo:

Objetos para cuidar da aparência
Vemos nesta exposição uma grande quantidade de figuras. Muitas delas são retratos. Para se deixar fixar num retrato ou para aparecer diante de outras pessoas, normalmente há um cuidado com a própria imagem. Higiene do rosto e do corpo, arrumação dos cabelos, maquiagem, vestuário, acessórios... muitas pequenas providências são tomadas para se ter uma boa aparência. Em todos os tempos, mil e um objetos e produtos foram criados e são utilizados para se chegar à aparência desejada. Com a aparência obtida, cada um assume uma identidade própria.

Bonecas e brinquedos :topo:

Objetos concebidos por adultos para uso das crianças. Representam os seres e o mundo. Oferecem uma visão de mundo. Treinam para o cumprimento de papéis associados a identidades.

Moedas greco-romanas da Antiguidade :topo:

As moedas que trazem retratos são de grande valia para a nossa compreensão sobre a sociedade que as produziu e utilizou. A tradição de emitir moedas com retratos humanos se inicia na Antiuidade, com a morte de Alexandre, o Grande, quando os governantes das diferentes monarquias em que se dividiu o enorme império macedônico passaram a emitir moedas tanto com o retrato de Alexandre quanto dos fundadores das dinastias. É justamente essa tradição da retratística helenística que será aproveitada mais tarde pelos romanos, quando passarão a representar, em suas moedas, durante o período republicano, o retrato dos ancestrais das famílias senatoriais e, já no império, o retrato dos imperadores. Na Roma antiga, o imperador era considerado o centro da sociedade e do universo e havia um sentido de propaganda nessas moedas.

Moedas do Brasil :topo:

No ocidente, a tradição da propaganda através da moeda é continuamente adotada pelos reinos e estados que se formaram após a desintegração do Império Romano. O numerário português, do qual o nosso é derivado, inicia-se no século XII, com a marca da cruz cristã, naquele momento de afirmação e expansão do cristianismo, como símbolo que traduz uma idéia. Foi no reinado de Sancho I que se cunhou o morabitino, primeira moeda portuguesa que inovava a iconografia numismática com a representação simbólica de uma figura humana, o rei. A partir de então, nos reinos seguintes, os retratos aparecem de forma descontinuada, e serão retomados com vigor no século XVII, no reinado de D. João IV. Nas moedas do Brasil, o primeiro retrato que aparece é de D. João V, em moeda de ouro batida a partir de 1727, originando a expressão “cara ou coroa”. A moedagem desse período era feita com o uso do balancim movido a tração humana, máquina que possibilitou um maior detalhamento dos traços e símbolos que compõem a iconografia dessas moedas, de apurado senso estético. Nas moedas os reis são retratados com formas e adereços exuberantes, sempre mirando o horizonte, em atitude de afirmação de sua superioridade social e descendência divina.

Medalhas :topo:

O retrato é uma imagem construída. Numa medalha, por se tratar de suporte em metal, quase imperecível, o retrato pode ser considerado uma imagem perene. A medalha é concebida tendo duas faces e, via de regra, os retratos aparecem na face principal, o anverso, enquanto o reverso trata do assunto ou tema relacionado ao retrato. No Brasil, a arte da medalhística teve como precursor o artista Zeferino Ferrez, sucedido por outros grande nomes como Auguste Girardet, Carlos Custódio Azevedo e Christian Luster, entre outros.





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