UMA AVENTURA MODERNA - COLEÇÃO DE ARTE RENAULT
Período: 11/9/2009 a 15/12/2009
Local: MAC USP Ibirapuera
Mostra com 81 obras da coleção de arte da montadora francesa Renault, de artistas como Joan Miró, Jean Dubuffet, Victor Vasarely, Arman, Erró e Niki de Saint Phalle.
Uma Aventura Moderna - Coleção de Arte Renault
Uma Aventura Moderna - Coleção de Arte Renault
Lisbeth Rebollo Gonçalves
Diretora do MAC
A arte contemporânea possibilita um campo de pesquisa que extrapola representações nacionais.
São relevantes, com freqüência, as possíveis analogias e/ou diferenças entre o realizado em diversas partes do mundo . Para melhor compreender tais similaridades e diferenças esse projeto enfoca dois contextos bem distintos: Europa Ocidental (Alemanha) e América Latina (Brasil), tomando como ponto de partida o recorte conceitual da arte dos anos 1960/70. Os caminhos das pesquisas realizadas em dois contextos tão distintos têm convergido para buscar plataformas intercambiáveis de interpretação, mas também canais de extroversão de distintas coleções (MAC-USP e Neues Museum Weserburg, Universidade de Bremen) por meio de diversos instrumentos como publicações, exposições, seminários e palestras.
A presente exposição inaugura uma série de iniciativas que buscam dar visibilidade a obras e artistas nos dois contextos ( Brasil e Alemanha), tomando como plano comum a contemporaneidade da crítica e os problemas correlatos inerentes à investigação desenvolvida em ambos os museus. Estão envolvidas nesse processo de intercâmbio de idéias e projetos as pesquisadoras Profa. Dra. Cristina Freire do Museu de Arte Contemporânea/ Universidade de São Paulo, Brasil, e Profa. Dra. Anne Thurmann-Jajes do Neues Museum Weserburg/ Universidade de Bremen, Alemanha.
A apresentação de linhas convergentes de trabalho, presente nessa mostra, possibilita que o Museu seja o lugar privilegiado de encontro entre especialistas e o público.
Um Encontro Histórico
Um Encontro Histórico
Ann Hindry
Curadora da exposição
A exposição Uma Aventura Moderna – Coleção de Arte Renault, que reúne alguns dos artistas mais significativos da história da arte da segunda metade do século XX e, princi-palmente, do período excepcionalmente fértil e seminal dos anos 1960 e 1970, é elaborada a partir de uma seleção de obras da coleção da montadora automobilística, constituída naquela época. Pioneira em matéria de mecenato empresarial, ela demonstra as relações férteis que podem ser estabelecidas entre os artistas e os príncipes dos tempos modernos que são os industriais.
A história da arte, como a da sociedade econômica, prospera há quarenta anos. A arte contemporânea tem hoje total visibilidade. É motor da sociedade, elemento especulativo, fator sociológico de status e poder. Em todos os países economicamente desenvolvidos, as empresas disputam os jovens artistas em evidência. Os fóruns “arte e empresa” multiplicam-se. A arte tornou-se realmente contemporânea da sociedade na qual se elabora. Sua forma é múltipla, fala-se menos de quadro e escultura do que de imagem e objeto. Os mais diversos dispositivos criativos, em termos formais, são empregados. As fronteiras entre as disciplinas se diluem. A arte desceu definitivamente de seu pedestal subjetivo para entrar no domínio da demanda e da oferta. Na França, atual-mente, as duas grandes empresas do luxo concorrem, ao menos na mídia, com base em suas intervenções no mercado da arte contemporânea.
Esta profunda metamorfose, iniciada no começo do século passado com Marcel Duchamp e os dadaístas, realmente se acelerou no início dos anos 1960, período em que a Renault decidiu interessar-se ativamente pela arte de sua época. Os anos 1960 encerraram a era do modernismo, da autonomia da arte e da história da arte, distinta da grande história dos homens e das coisas. A racionalidade do pensamento moder-nista sobre o tempo e a forma cede espaço a um questiona-mento sobre a reversão dos valores artísticos seculares. A erosão progressiva dos ideais da modernidade, acoplada à falência do sistema político, ao longo de um século sangrento, preparou o espaço para uma reflexão sem concessão à noção de progresso - noção que é, há muito tempo, a matéria da arte moderna.
Esse movimento sem retorno tem, como exemplo para a his-tória, a célebre exposição organizada por Harald Szeeman em 1969 em Berna, na Suíça, intitulada “Quando as atitudes viram formas”. É o período histórico onde a arte se torna stricto sensu contemporânea. A noção de passado e de futuro, das quais se alimentaram as vanguardas, é subvertida pela reivin-dicação urgente de um tempo presente que, doravante, deve-rá ser conteúdo exclusivo, se a arte quiser manter sua perti-nência. Essa renúncia obrigatória a uma representação trans-cendente do mundo causou nos artistas uma certa melancolia. Esta se traduziu, então, por alterações radicais em termos de forma e de tema. Assiste-se a uma explosão do objeto de arte em si, seja pintura sobre tela ou escultura monolítica; à esco-lha de materiais banais, anônimos e quando não degradados; à expressão, por meio de uma litania (repetição, iteração e acu-mulação), de uma frustração psicológica e afetiva frente a uma sociedade de alienação e de consumo de massa; a uma busca de apropriação pelo desvio de objetos não-artísticos, pela derrisão, pela contradição, pelo curto-circuito semântico.
Essa constelação de novas criações percebida inicialmente como “híbrida”, expressa uma revolta mais ou menos consci-ente por parte dos artistas confrontados com a perspectiva de ter de exercer, assim como seus predecessores clássicos e modernos, uma forma de controle sobre o mundo por inter-médio de sua arte. O artista “contemporâneo” daqueles anos não acredita mais em uma missão de redenção histórica por uma prática absoluta. Ele quer, ao contrário, explorar a con-dição precária e prosaica do real. Ele quer testar-se, enfrentar seu contexto imediato, abordar novas experiências, dentro e fora de seu campo artístico.
Os artistas solicitados pela Renault a partir de 1967, dos quais dezessete estão aqui presentes, compreenderam, cada um a seu modo, o interesse que poderia representar para eles a oportunidade oferecida de experimentar uma situação material e humana nova (Doisneau, apesar de estar perfeitamente em sintonia com o tema da exposição, situa-se num outro espaço-tempo, levando-se em consideração que sua colabo-ração com a Renault, exercida em um contexto puramente profissional, ocorreu nos anos 1930). A novidade de uma situação objetiva com finalidade, por definição “não resolvida”, constituía-se num elemento mais motivador que qualquer objetivo de ordem puramente ideológica. Ironicamente, talvez seja pelo lado da iniciativa da empresa que se pode encontrar um resto de utopia. Pierre Dreyfus, o dirigente visionário da Renault de 1956 a 1976, consciente da preeminência, real e simbólica, da marca na França dos anos 1960, enxergou aí a possibilidade de abrir uma via de aproximação entres mundos compartimentados.
Na França dos anos 1960, a arte contemporânea, apesar de sua plena efervescência, ainda é confidencial, notadamente em comparação com outros países como a Itália ou a Alema-nha e, evidentemente, em relação aos Estados Unidos, onde a Pop Art já transgredira as barreiras entre arte e sociedade de grande consumo. Os artistas que responderão ao convite da Renault estão entre os mais representativos e continuam sen-do todos, até hoje, em trajetórias diversas, figuras eminentes da história da arte contemporânea. Alguns já eram persona-lidades de envergadura mundial quando começaram sua cola-boração com a Renault, como Jean Dubuffet, Victor Vasarely ou, alguns anos mais tarde, Henri Michaux. Outros são des-bravadores e iniciadores no meio circunscrito da arte, como é o caso de Arman, Takis ou Erró, por exemplo. Deve-se salien-tar, todavia, que vários artistas participaram do programa de Pesquisas Arte e Indústria, no entanto, não figuram na co-leção atual. A política da Renault consistia, efetivamente, em patrocinar realizações inéditas que a empresa se comprometia a expor posteriormente numa instituição cultural legítima, mas que no final das contas permaneciam propriedade do artista.
Na época, grandes museus engajados com a rte contempo-rânea não eram muitos na Europa e, ainda menos, na França. Apesar da criação de uma seção contemporânea no Museu de Arte Moderna de Paris e da abertura do CNAC (Centro Nacional de Arte Contemporânea), o único local progressista é o Museu das Artes Decorativas. É com este que a Renault consegue estabelecer relações de colaboração que lhe permitirão orga-nizar exposições que marcarão época, notadamente a das Acumulações Renault, de Arman, em 1971. Os outros parceiros da empresa são os prestigiosos museus do Norte da Europa, que se encontram na vanguarda da criação contemporânea: o Stedeljk em Amsterdam, o Louisiana em Copenhague e o Moderna Museet em Estocolmo.
O espírito do movimento de maio de 68 sacudiu a França e, obviamente, impregnou o meio dos jovens artistas que encon-tram, nessa situação ideologicamente caótica, um campo pro-pício para seus questionamentos artísticos particulares. As acusações contra os conglomerados industriais não facilitaram a tarefa da Renault em suas relações com o meio artístico. No entanto, os artistas enxergaram menos na empresa um inimigo a ser subvertido internamente do que um espaço de abertura para relações produtivas entre entidades díspares. O slogan que os militantes de 1968 adotaram do dadaísmo “a arte não existe, a arte são vocês!” não é antagônico com a exploração do universo industrial.
Num contexto de boa vontade, todos os partidos vão explorar admiravelmente suas contradições intrínsecas. Tinguely, Takis e Arman, que privilegiam os materiais usados ou arcaicos, par-tilham também o desejo de alçar a sociedade tecnológica a uma dimensão poética. Arman encontrou nas fábricas da Re-nault “um palácio onde podia se servir”, vai empregar exaus-tivamente as possibilidades formais de uma escansão iterativa de fragmentos de motores, de carrocerias, de ferramentas encontradas nas oficinas. Takis, por não poder (e querer) ad-quirir o domínio industrial, prefere restabelecer o vínculo que unia o homem antigo com seu lugar. Exerceu maravilhosa-mente nas oficinas sua capacidade de construir objetos miste-riosamente sugestivos de uma relação empírica e primitiva com a natureza. Tinguely, cujas máquinas loucas e autodestrutivas são pura poesia, aproveitou sua colaboração com a Renault para saciar sua paixão pela Fórmula 1, realizando Pit-Stop.
O pincel de Erró empilha elementos da Renault com uma preci-são absoluta em paisagens de fim de mundo. Mistura em pin-turas, refinadas imagens do design automobilístico e imagens de pinturas de grandes mestres. Jean Dubuffet, por sua vez, em busca de uma pintura arquitetônica, invade a sede da empresa com o grafismo proliferativo e caótico de seu Hour-loupe, revolucionando todas as referências visuais e os re-flexos corporais no seio de um universo muito organizado por definição. A empresa digeriu seus “agitadores” convidados, sem sufocá-los. Eles lhe apresentaram um espelho, talvez crítico e sarcástico, porém, amplificador. Encontram-se todos atualmente em lugar destacado na história da arte bem como nos locais da empresa. A situação atual que apresenta um encontro tão produtivo da arte e da vida se deve, sem dúvida, a esse encontro histórico. De qualquer modo, nós lhes deve-mos, no que nos concerne, a formidável possibilidade desta exposição.
Carlos Ghosn
Carlos Ghosn
Presidente e Diretor-Geral da Renault
Esta ampla exibição de pinturas, desenhos e esculturas da coleção Renault visa mostrar a estreita colaboração da Renault com artistas contemporâneos entre 1966 e 1985, numa época em que a arte e a indústria caminhavam em dois mundos distintos e separados.
A exposição, que se articula em quatro eixos principais – mundo industrial, ambiente Dubuffet, pintura cinética e pintura abstrata –, visa destacar os principais estágios e a grande versatilidade dessa rica história. Ela mostra a forma como alguns artistas escolheram trabalhar o automóvel ou o próprio produto industrial, como o renomado Jean Dubuffet, utilizando técnicas industriais para realizar seus sonhos de pintura ambiental abrangente, tais como os pintores do movimento cinético, que se identificaram com a estética industrial, enquanto os pintores abstratos se sentiram livres para expressar seus mundos utilizando formas e cores diferentes.
Estes trabalhos, de artistas de diversos países, todos famosos hoje, são a prova do espírito inovador e da abertura global da Renault. Sinto-me muito feliz de os brasileiros descobrirem esse encontro excepcional entre a indústria automotiva e a arte, através desta exposição organizada pelos museus Oscar Niemeyer, em Curitiba, e o de Arte Contemporânea, em São Paulo, durante o Ano da França no Brasil.
Jean-Michel Jalinier
Jean-Michel Jalinier
Presidente da Renault do Brasil
Diretor Geral Renault Mercosul
O fascínio que o automóvel, ao longo de sua história, tem exercido sobre as pessoas, não se limita apenas ao objeto em si. Ele se estende ao próprio sistema de produção industrial, amplo e complexo. As representações desse universo nas artes plásticas são, por conseqüência, ricas, diversas e surpreendentes.
Para aproximar esses dois mundos, o da arte e o da indústria, o Grupo Renault lançou, no final dos anos sessenta, um ambi-cioso projeto subsidiado pela empresa, chamado “Pesquisa, Ar-te e Indústria”, que se estendeu por quase vinte anos, e que resultou num dos mais importantes acervos de arte contem-porânea.
A Renault desafiou artistas, alguns ainda muito jovens, a que mergulhassem no mundo industrial e que desse íntimo contato realizassem sua arte com total liberdade de criação. Eles aceitaram a empreitada com paixão e entusiasmo, produzindo obras hoje reconhecidas internacionalmente, assinadas por Arman, Vasarely, Dubuffet, Erró e Tinguely, para citar apenas alguns.
Estas obras refletem não apenas um momento do progresso e do estilo de uma época, mas também uma consciência crítica social. Nelas, a matéria-prima é o objeto, trabalhado a partir da aguçada observação de cada artista e de sua interpre-tação estética dos objetos: partes e peças dos automóveis, máquinas e mecanismos de motores. A força e o magnetismo desencadeados por estas repetições em série ou justapo-sições de objetos provocam o espectador. Impossível observá-las com indiferença.
A seleção de obras aqui apresentadas reúne alguns dos mais representativos artistas do século XX. É com muito orgulho que a Renault abre esta parte de seu acervo ao público brasi-leiro, por ocasião das comemorações do Ano da França no Brasil. É um momento privilegiado, norteado pelo espírito da democratização da cultura.
Importante destacar que um projeto de tal envergadura não seria possível sem os auspícios da Lei Rouanet, através do Ministério da Cultura, e as importantes parcerias do Museu de Arte Contemporânea (MAC USP), de São Paulo, e do Museu Oscar Niemeyer (MON), do Paraná.
Aproveito também para agradecer a Jérôme Stoll, meu ante-cessor e hoje Vice-Presidente Comercial do Grupo Renault e Diretor Geral da Região Europa. Sua determinação e envolvi-mento neste projeto foram fundamentais para a realização desta exposição no Brasil.
Lista de Obras
Lista de Obras
Arman
Composição, 1974
Arman
Composição, 1974
Arman
Composição, 1974
Arman
Composição, 1974
Arman
Composição, 1974
Arman
Composição, 1974
Arman
Composição, 1974
Arman
Acumulação Elementos Mecânicos, 1974
Arman
Acumulação, 1974
Arman
Acumulação, 1974
Arman
Acumulação Renault n°162 Corte motor/acrílico, 1968
Dominque Thiolat
Sem título, 1978-79
Dominque Thiolat
Sem título, 1978-79
Dominque Thiolat
Sem título, 1978-79
Erró
Renault Scape, 1985
Erró
Motor Scape (Renault 5), 1985
Erró
Gauguin, 1985
Erró
Espaço, 1985
Erró
All star squadron, 1985
Erró
Recolocação do empreendedor, 1985
Erró
Para Wiertz, 1985
Erró
Madona, 1984
Georges Poncet
No palco, 2008
Henri Michaux
Composição, 1968
Henri Michaux
Composição, 1967
Henri Michaux
Composição, 1967
Henri Michaux
Composição, 1967
Henri Michaux
Composição, 1981
Henri Michaux
Composição, 1981
Henri Michaux
Composição, 1983
Henri Michaux
Composição, 1983
Jean Dubuffet
O muro azul, 1967
Jean Dubuffet
O cidadão, 1974
Jean Dubuffet
Paisagem episódica, 1974
Jean Dubuffet
Paisagem com vila, 1974
Jean Dubuffet
Operariado em sítio Urbano, 1974
Jean Dubuffet
Parada nupcial, 1971-72
Jean Dubuffet
O momento crítico, 1974
Jean Dubuffet
Cena trágica (sítio com 2), 1974
Jean Dubuffet
Fiston la Filoche, 1966-67
Jean Dubuffet
Sítio com homem sentado, 1969
Jean Dubuffet
Castelo de vento uivante, 1971
Jean Dubuffet
O navio, 1971-72
Jean Dubuffet
O convés, 1971-72
Jean Dubuffet
Arena acarpetada, 1971-72
Jean Dubuffet
Castelo de vento uivante, 1971-72
Jean Fautrier
Fragmentos, 1960
Jean Tinguely,
Eos VIII, 1966
Jean Tinguely
Bascule V, 1967
Jean Tinguely
Sem título, sd
Jean Tinguely
Sem título, sd
Jean Tinguely
Sem título, sd
Jean Tinguely
Metapandemonium, 1981
Jean Tinguely
Cenodoxus, 1981
Joan Miró
Mulher pássaro, 1979
Julio Le Parc
Volume virtual, 1974
Julio Le Parc
Ondas 136, 1972
Julio Le Parc
Ondas 144, 1974
Niki de ST Phalle
A deusa branca, 1963
Pierre Alechinsky
Roda de erva, 1983
Pierre Alechinsky
Escada rolante, 1983
Robert Rauschenberg
Sem título, 1984
Robert Doisneau
Operários sobre máquinas, 1936
Robert Doisneau
Equipe feminina/máquinas, 1936
Robert Doisneau
Oficinas/estoques rolamentos, 1935
Robert Doisneau
Oficinas/processo de dobramento de peças metálicas, 1936
Robert Doisneau
Oficinas/Montagem automóveis, 1935
Robert Doisneau
Oficinas/forja, 1936
Robert Doisneau,
Oficinas/Hélices ventilador, 1935
Roberto Matta,
60 Quando?, 1970
Sam Francis
Sem título, 1978
Takis
Sem título, 1974
Takis
Sem título, 1974
Victor Vasarely
Re-Na, 1968-74
Victor Vasarely
Algenib II, 1956
Victor Vasarely
Sirs Kerk, 1953
Victor Vasarely
Yanina,1956
Victor Vasarely
Freg 1.2, 1965
Victor Vasarely
Pokol, 1973
Victor Vasarely
Kodd, 1965
Victor Vasarely
CTA 102,1965
Victor Vasarely
Perokta, 1973
Victor Vasarely
Estudos (10), 1973
Carta aos Professores
Carta aos Professores
Caro Professor,
No dia 10 de setembro o Museu de Arte Contemporânea da USP inaugura a exposição Uma Aventura Moderna - Coleção de Arte Renault, em seu espaço do Parque do Ibirapuera - Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3º andar / tel. 5573.9932. A mostra faz parte da programação do Ano da França no Brasil e traz obras de importantes artistas internacionais, entre eles Arman, Dubuffet, Rauschenberg, Vasarely, Miró, Le Parc, entre outros. A Divisão de Educação e Arte organizou diversas atividades paralelas à mostra, para professores, educadores e interessados.
Encontro com Professores: (25 vagas, mínimo 10 inscritos)
14h30 às 17h00, dias 16/09, 30/09 e 07/10.
As aulas terão enfoques diferentes para possibilitar a participação em um ou mais encontro, conforme o interesse do professor.
Noite do Professor: (25 vagas, mínimo 10 inscritos)
19h30 às 21h30, dias 17/09 e 20/10
Essa noite oferece ao professor a oportunidade de conhecer a exposição por meio de uma visita orientada acompanhada de atividade prática desenvolvida no próprio espaço expositivo.
Oficinas para Professores: (25 vagas, mínimo 10 inscritos)
14h00 às 17h00, dias:
29/09 Arman - Impressões de resíduos
06/10 O Automóvel e o desenho
20/10 Rauschenberg - Impressões de olhares
17/11 Doisneau - Impressões do trabalho
Empréstimo de Pôsteres e Fichas Didáticas: Além das atividades oferecidas, a Divisão de Educação e Arte disponibiliza para empréstimo os pôsteres e as fichas didáticas do Programa Acervo: Roteiros de Visita , referentes aos artistas Miró e Rauschenberg.
Inscrições abertas / Informações:
11 3091.1128 - mariasn@usp.br, com Maria Sales
Agendamento de Visitas: O agendamento de visitas para essa mostra já está disponível. Serão oferecidas visitas para grupos de até 44 pessoas, em quatro horários: 10h00, 11h00, 14h00 e 15h00. Telefone: 11 3091.3328 - mmlima@usp.br, com Miriã Martins. Visitas em LIBRAS (língua brasileira de sinais para surdos) às quartas-feiras, às 14h00.
Mesa-redonda com a Curadora: Para inaugurar essas atividades paralelas, a Direção do MAC USP convida os interessados a participar de uma mesa-redonda com Ann Hindry, Daniel Abadie e Tobias Ostrander no dia 11 de setembro, às 14h30 no auditório do Ibirapuera. Serão disponibilizados apenas cem fones para tradução simultânea. Para inscrever-se, envie seu nome completo para ceema@usp.br. Informações com Paulo Marquezini, telefone 11 3091.3559.
Atenciosamente,
Maria Angela Serri Francoio
Coordenadora
Divisão Técnico-Científica de Educação e Arte
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo