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PHILADELPHIA STORIES E OUTR4AS ESTÓRIAS

1/11/2008 a 30/11/2008
MAC USP Cidade Universitária (Anexo)

Vinte trabalhos realizados por Geraldo Souza Dias quando atuava como artista convidado e professor visitante na Universidade de Artes da FiladÉlfia, EUA. Outras quinze pinturas sobre colagens produzidas no Brasil traçam a trajetória do também professor do departamento de Artes Plásticas da ECA USP.

Apresentação
Lisbeth Rebollo Gonçaalves
Curadora da exposião e Diretora do MAC USP

Philadelphia Stories e outras estórias apresenta ao público a produção de Geraldo Souza Dias, Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP. Produção que resulta da sua experiência desenvolvida na University of the Arts (Filadélfia/EUA), em 2007.

A exposição reúne trabalhos exibidos na instituição americana e outros realizados durante o percurso de sua trajetória artística. São pinturas e colagens, composições geométricas que remetem ao construtivismo brasileiro e ao ambiente urbano paulistano.

É com grande satisfação que o Museu de Arte Contemporânea abriga esta mostra, reafirmando, mais uma vez, a parceria com a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Philadelphia Stories e Outras Estórias
Geraldo Souza Dias
Artista e curador da exposição

De meados de dezembro de 2007 a início de maio deste ano atuei como artista convidado e professor visitante junto à University of the Arts em Filadélfia, EUA. Os trabalhos então realizados - fotos e pinturas - foram apresentados na Galeria daquela instituição o sob o nome "Philadelphia Stories".

Ao apresentar esta produção no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, agora enriquecida por trabalhos realizados anteriormente e posteriormente à residência na cidade americana, posso constatar uma leve inflexão numa trajetória contínua da prática de pintura, pautada pelas as questões de luz, cor, superfície e suporte.

Desde 2004 tenho-me utilizado de colagens de material gráfico jornalístico e publicitário na formalização de composições geométricas, reforçadas ou alteradas por matérias e gestos pictóricos que tanto dialogam com a tradição construtiva da arte brasileira das décadas de 1950 e 1960 como aludem ao ambiente urbano paulistano em suas ambições e irregularidades.

É possível que a localização de meu atelier e de minha moradia junto ao centro geográfico de Filadélfia tenha sido responsável pela verticalidade acentuada desses trabalhos, além de uma paleta mais fechada com as cores do inverno setentrional. Prefiro, no entanto, atribuir à concentração e à disciplina proporcionada pela bolsa da Comissão Fulbright a novidade dos resultados obtidos na pesquisa cromática e à pesquisa da ortogonalidade compositiva que vem se sobrepor à perman&ência ou eliminação da palavra no campo da pintura.

O retorno ao atelier de São Paulo trouxe a ansiada expansão física dos pontos esboçados, estabelecendo novos marcos para o entendimento conceitual da pintura. E isso, são "outras estórias...".