Antônio Bandeira - Desconfigurações
Período : 27/11/2008 a 1/2/2009
Local : MAC USP Cidade Universitária
Mostra lança um olhar sobre o processo criativo e o modo de produção de Antônio Bandeira (1922-1967), um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX.
Bandeira
Bandeira
José Guedes / Roberto Galvão
Curadores
Artista plástico e poeta, Antônio Bandeira ( 1922-Fortaleza / Paris-1967) começou a desenhar ainda criança no Colégio Cearense. Depois, ainda adolescente, estudou sob orientação de D. Mundica, professora de pintura de paisagens com montanhas nevadas.
Quando ainda prestava o serviço militar, em junho de 1941, foi um dos fundadores do Centro Cultural de Belas Artes - CCBA, associação que reunia artistas de origem trabalhadora. Em sua maioria eram retocadores de fotografias, pintores de placas, cartazes de cinema e anúncios. Posteriormente, com adesão ao grupo de escritores e jovens intelectuais do meio universitário, o CCBA deixa de existir para dar lugar à Sociedade Cearense de Artes Plásticas – SCAP, com maior penetração junto às camadas sociais dominantes.
No Ceará, no tempo da Segunda Guerra, foi implantada uma base aérea militar em Fortaleza. Um ponto de pouso e abastecimento no intenso fluxo das tropas e equipamentos dos Estados Unidos e forças aliadas entre América, África e Europa.
Como numa avalanche de informação, os artistas de Fortaleza puderam ter acesso a todos os movimentos artísticos ocorridos na Europa desde o Impressionismo. E nomes que se escutava remotamente passaram a estar em livros com imagens coloridas nas vitrinas das livrarias da cidade juntamente com jornais e revistas estrangeiras. Materiais de pintura, como pigmentos, óleos, vernizes e telas e papéis de qualidade podiam ser adquiridos nas lojas locais. Essa situação estabeleceu condições objetivas de comunicação e aproximação entre pessoas de culturas diversas, criando conexões que permitiram um verdadeiro salto no tranqüilo discurso das artes cearenses.
Rápida foi a absorção dos avanços estéticos pós-impressionistas que caminhavam com modorra no solo cearense. Pode-se facilmente perceber forte influência das artes de Cézanne e Matisse entre os artistas mais jovens, inclusive Antônio Bandeira ( 1922-1968).
Passada a Guerra, ainda em 1945, vários foram os artistas residentes no Ceará que buscaram no sul do Brasil uma vida profissional que a terra natal não proporcionava: Aldemir Martins, Barboza Leite, Carmélio Cruz, Inimá de Paula, Raimundo Cela, Sérvulo Esmeraldo e Antônio Bandeira, os mais destacados.
No Rio de Janeiro, depois de ter exposto individualmente no Instituto dos Arquitetos do Brasil, foi distinguido com uma bolsa de estudos pelo Governo Francês, para onde se transfere em abril de 1946.
As desconfigurações
Em Paris, Bandeira encontra-se no centro criador do abstracionismo lírico informal na Europa, com Camille Bryen (1907-1977) e Wolls (1913-1951), e diante de um mar de novas experiências estéticas ligadas a Escola de Paris.
Possuidor de grande coragem criativa, com disposição de enfrentar o desconhecido, de se abrir para o novo, de pensar o inimaginável, Bandeira esteve, desde as primeiras horas, entre os artistas que se opunham ao intelectualismo da arte geométrica. Estava ao lado da pintura-pintura, contra os que defendiam a pintura-arquitetura, segundo Antônio Bento , crítico que estudou em profundidade a obra do artista.
No panorama brasileiro, somente com a Bienal Internacional de São Paulo é que os reflexos dos movimentos abstracionistas do pós-guerra começam a chegar e a se popularizar através dos meios de comunicação de massa.
Com o retorno de Bandeira ao Brasil, em 1951, participando de importantes mostras, obtendo grande reconhecimento da crítica nacional, impõe-se a vertente informal como dominante no abstracionismo brasileiro. Mais ou menos no mesmo período também surgem, no país, manifestações abstratas geométricas que irão se consubstanciar nos movimentos Concretista, entre os paulistas, e Neoconcretista, no Rio de Janeiro, na segunda metade dos anos cinqüenta. Bandeira também incursionara por este segmento, mas no desenvolvimento de sua obra podemos dizer que fez opção definitiva pela informalidade. Ou não. Bandeira não se via abstracionista.
Em depoimento a Louis Wiznitzr , publicado no Letras e Artes, em 1950, o artista afirma: “Se fosse necessário definir a pintura de Bandeira eu diria: impressionista. Mas um impressionismo novo, com um ritmo novo e a sensibilidade de nossa época”. Pode-se dizer então que Bandeira seria no seu próprio entender um reformulador da visão impressionista da arte e não um abstracionista. Ele, desmonta, retira componentes, subtrai elementos dos corpos que representa: desconfigura.
Em 1960, Antônio Girão Barroso, publica na revista Clã, número 19, uma entrevista com Bandeira, onde ele é ainda mais explícito sobre o abstracionismo:
...” não encontro classificação para o que faço. Em Paris, costumam chamar-me de abstrato, porém, quando vou começar um quadro, nunca penso nisso, nesse suposto abstracionismo meu. Quero apenas pintar, partindo da idéia (ou da imagem) de seres, cidades, etc., isto é, coisas que eu já vi, espontaneamente”.
Nas obras de Bandeira se pode perceber claramente a presença de suas motivações realistas. Ele apenas se desliga da representação direta. Transmutava como diz Clarival do Prado Valadares, no catálogo da mostra póstuma realizada pelo MAM do Rio de Janeiro, em 1969, uma árvore florida, um ipê amarelo à beira da estrada em uma mancha amarela. Ou transformava roupas coloridas estendidas por lavadeiras nas margens das lagoas em pintura de pura cor. Ou simplesmente pintava o que trazia registrado nos olhos, o espetáculo de luzes dos fornos e do ferro na fundição do pai.
Bandeira, em entrevista a Milton Dias , em 1964, afirmara o que diz Clarival: " Da fundição aprendi misturas que meu pai nem suspeita mas, vendo derreter ferro ou bronze, aprendi muito. Hoje misturo emoções em cadinhos iguais aos dele, de ferro, de bronze, de corpos, de alma, de vento, de paisagem, de objeto, e dessa mistura fabrico as peças do meu trabalho”.
Antônio Bento também escreveu sobre a fundição de seu Sabino, pai de Bandeira, como fonte de inspiração à sua pintura: “as fagulhas que se desprendiam do ferro incandescente, batido na bigorna, estavam presentes nos pingos e nas manchas amarelas, laranjas ou vermelhas que se vêem em tantos de seus quadros. Essas gotas ou pequenas taches coloridas não resultam apenas do dripping informal, senão também da sugestão vinda das centelhas desprendidas do ferro em brasa, na fundição paterna”.
A Poética
Sobre a poética da pintura de Bandeira, Antônio Bento, falando de suas primeiras exposições no Rio de Janeiro, nos anos quarenta, afirma: “A claridade do sol violento de Fortaleza, sol tantas vezes assassino, nos períodos das secas nordestinas, as copas de árvores esgalhadas, ora cajueiros, ora flamboyants, casas brancas com telhados vermelhos ou cor de brique, os 'verdes mares bravios' da costa cearense, os cardeiros com suas flores vermelhas, entre espinhos longos, nuvens em céus resplandecentes, redes, crepúsculos animados de cores sedutoras, 'violeta, vermelho e azul', noites cálidas de Fortaleza, são seus temas principais”.
Já no texto de apresentação da Sala Especial de Antônio Bandeira na II Bienal Nacional, realizada na Bahia em 1968, Clarival do Prado Valadares fala da existência de “uma impressionante integridade estilística e coerência temática através das fases figurativa e não figurativa” na obra do artista. Diz que Bandeira tem o seu vocabulário poético fincado nas raízes da sua infância: “O ambiente original do artista ou noutras palavras, sua vida desde a infância até a data de emigração do pintor de província em busca da metrópole, foi o núcleo poético na carga da memória”.
“Primeiro me deram de presente as nuvens, depois um sunga vermelho, e aí começou a nascer uma liberdade imensa. Infância girou em torno de árvore, era um sólido flamboyant vermelho, preto e amarelo que um dia se tornaria em quadro, ou melhor, em seqüência deles, em pintura, talvez. Nesse momento nuvens, mar e árvore já formavam um crepúsculo plástico, um nascimento ou uma morte, uma natividade“.
Esse depoimento de Bandeira, dado a Milton Dias, em 1960, publicado na Revista Clã 19, em 1960 e em catálogo do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, em 1961, é que provavelmente serve de base para o desenvolvimento da leitura do crítico. Indiscutivelmente o artista trabalha com fragmentos da memória. A infância e o flamboyant, a cidade queimada de sol e outras rememorações são a base das imagens estéticas manipuladas por Bandeira.
Onde não concordamos integralmente com o pensamento de Clarival é na limitação no tempo que serve de recordação e estímulo criativo para o artista. O limite não foi o abandono da província. Depois do cadinho, da fundição do velho Sabino, a vida continua e Bandeira vai colhendo flagrantes da vida como matéria-memória para estimular o seu fazer artístico: a mansarda, as mulheres, as prostitutas, os amores, as cidades, casebres, bosques, florestas paisagens nevadas são a base dos poemas pintados pelo artista.
Bandeira nunca deixou “de se comover com as cores e luzes que vinham das paisagens, do sol, do mar, das ruas”, segundo Eneida, em catálogo da mostra retrospectiva póstuma de Bandeira no MAM do Rio de Janeiro, em 1968. Ele fazia a sua arte de fragmentos da sua vida. Ele trabalhava com a memória (evocações, visões, sonhos), transmudando instantes de sua vida em arte. Ele possibilitava e ainda possibilita a seus observadores um verdadeiro mergulho no interior de si mesmo. Ele é poeta pintando. Um texto seu comprova essa idéia:
“Encho meus dias e meus pensamentos fazendo um trabalho que alimenta, senão demasiadamente o estômago, suficientemente o espírito. Quero dar uma beleza gratuita, uma beleza extraída daqui e dali, trabalhada, sofrida, sentida, colaboração minha. Quero fazer um mundo novo, misturar o céu com a terra; dizer aos homens que eles são todos irmãos na batalha das raças, apontar a batalha visionária das grandes massas urbanas; tirar uma pintura da natureza que já foi, que se está elaborando e que ainda vai prosseguir. Quero preparar terreno para a minha humanidade que virá depois, a humanidade feia que hoje sofre, presenteando-a com uma paisagem digna, uma cidade nova, uma árvore verde, um ser em germinação. Enfim, quero criar seres que não existam, misturar os reinos animal, vegetal e mineral, falar aos homens numa nova linguagem ou não falar língua nenhuma; enviar uma mensagem aos contemplativos”.
Bandeira na Coleção do Estado do Ceará
O Estado do Ceará acolhe uma importante parcela da obra de Antônio Bandeira. Pode parecer óbvio, mas nem sempre é assim que ocorre, principalmente se o artista migra ainda jovem para terras distantes. Esse fato denota o respeito e a consideração que os cearenses têm pelo artista e sua obra. O certo é que o Ceará detém um significativo acervo de Bandeiras, tanto em coleções particulares como públicas. Impossível não citar o acervo do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, pelo elevado nível do conjunto.
Todavia, também ressalta em importância o acervo do Estado, sob guarda do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com mais de 900 obras, que merece destacado reconhecimento por reunir, além de pinturas e desenhos bastante representativos da produção do artista, estudos e anotações gráficas que possibilitam a análise e a possível compreensão do desenvolvimento do processo criativo do artista. São obras de todos os períodos e estilos desenvolvidos, onde se pode encontrar tanto obras mestras do artista como instantes íntimos do fazer, que raramente se mantém presentes nas obras acabadas, trabalhos rápidos, provavelmente notas para futuro desenvolvimento. É um acervo à espera de pesquisa aprofundada.
Trazer a público alguns destes trabalhos, por certo, é uma invasão de privacidade por expor algo que, muito provavelmente, não foi feito para ser mostrado. Era coisa íntima. Entretanto, em muitos casos, o refinamento de seu traço transcende a despretensão e muitos dos estudos e desenhos de Bandeira aqui reunidos, por sua importância, assim como os poemas eróticos de Drummond, devem ser vistos e divulgados.
Um ponto importante que temos nessa mostra é a exposição de alguns trabalhos onde se pode perceber, de modo claro, o processo criativo do artista e entender o que ele afirmava: “... Minha obra só pode ser entendida na sua seqüência, desde o primeiro quadro realizado. Não sou pintor de um quadro, senão de uma série deles, que ainda não terminou. O que fiz até hoje só pode ser apreciado no seu conjunto. É por isso que posso dizer que gosto de pedaços de trabalhos meus, uns aqui, outros mais adiante, noutro quadro. O que me interessa é o todo que vou compondo, quadro a quadro”. (Entrevista a Antônio Girão Barroso – Clã 19,1960)
“Meu quadro é sempre uma seqüência do quadro que já foi elaborado para o que está sendo feito no momento, indo juntar-se ao quadro que nascer depois. Talvez gostasse de fazer quadros em circuitos, e que eles nunca terminassem, e acredito que nunca terminarão mesmo”. (Entrevista a Milton Dias – Clã 20,1964)
Merece destaque três séries de desenhos ainda figurativos realizadas na Europa, provavelmente em 1947 ou 1948, onde a busca expressiva da forma e o ritmo das linhas são profundamente determinantes. Na série Brasiliana, pode-se perceber influência de espírito surrealista e uma certa inspiração na proposta de Tarcila do Amaral no período do manifesto Pau Brasil. São desenhos leves, ritmados e em, alguns casos, sugerindo danças ou jogos rituais. Já na seqüência de trabalhos que resultou na pintura Bicho, a busca parece ser mais expressionista e denota preocupação mais dramática e formal. Os desenhos também remetem em alguns momentos a configurações de um corpo feminino numa postura que remete o observador mais atento à imagem de um louva-deus (inseto carnívoro que devora o macho depois da cópula), o que pode provocar reflexões de caráter mais psicológico que estético/formais, mas os desenhos têm autonomia diante do assunto. E na série que denominamos Banbrywoliana, o traço nervoso sobrepõe-se a representação das faces humanas criando verdadeiras texturas de linhas e, em alguns, de manchas que desconfiguram a representação, aproximando os trabalhos da abstração informal e do modo compositivo que, posteriormente, viria a caracterizar o artista em suas obras mais maduras.
Significativo em importância em termos históricos são as várias obras datadas de 1948 que comprovam o pioneirismo de Bandeira no abstracionismo informal entre os brasileiros. Observe-se também que a mostra ora apresentada é constituída exclusivamente com obras do acervo Bandeira do Governo do Estado do Ceará, o que demonstra a riqueza da coleção, principalmente se levarmos em conta que a curadoria optou por mostrar trabalhos inéditos ou pouco divulgados, não fazendo uso de obras mais conhecidas da coleção como “Auto-retrato no espelho”, de 1945, “Auto-retrato na garrafa”, de 1946, e “Composição Abstrata”, de 1967.
Enfim, é uma exposição que pretende levar o observador por um passeio intimista pela produção de Antônio Bandeira, fazendo-o percorrer obras do início nos anos quarenta, onde o artista ainda mantém fortes laços com a arte mais representativa, como podemos observar no retrato de Aldemir Martins, de 1945, passando por exercícios compositivos figurativos que lançam pistas para a compreensão do processo criativo e modo de produção do artista, até chegar nos caminhos que o fizeram reconhecido como um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX.
Press-release
Press-release
Antônio Bandeira – Desconfigurações
O Museu de Arte Contemporânea da USP inaugura, no dia 27 de novembro às 19 horas, a exposição Antônio Bandeira – Desconfigurações, com 139 obras que pertencem ao Governo do Ceará, estado em que o artista nasceu. A mostra revela um passeio intimista pela obra de Bandeira (1922-1967) e lança um olhar sobre o processo criativo e o modo de produção do artista. “A exposição percorre o início nos anos quarenta, passa por exercícios figurativos e chega aos caminhos que o fizeram reconhecido como um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX”, conta José Guedes, diretor do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que guarda mais de 900 trabalhos do artista, e curador da exposição ao lado de Roberto Galvão.
Antônio Bandeira começou a desenhar ainda criança, teve aulas de pintura na adolescência e, em junho de 1941 foi um dos fundadores do Centro Cultural de Belas Artes - CCBA, que deu origem à Sociedade Cearense de Artes Plásticas. Com a implantação de uma base militar americana em Fortaleza, nos tempos da Segunda Guerra, os artistas da região puderam ter acesso aos movimentos artísticos europeus. Livrarias da cidade mantinham jornais e revistas estrangeiras e lojas vendiam materiais de pintura de qualidade. Rapidamente, artistas como Aldemir Martins, Inimá de Paula, Sérvulo Esmeraldo e Antônio Dias, absorveram os avanços estéticos e, passada a Guerra, buscaram uma carreira profissional no sul do País. Depois de uma exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro, Antônio Bandeira recebeu uma bolsa de estudos do Governo Francês, se transferindo para Paris em abril de 1946.
Bandeira esteve no centro criador do abstracionismo e diante de um mar de novas experiências estéticas ligadas a Escola de Paris. Com o retorno ao Brasil, em 1951, participa de importantes mostras e obtém grande reconhecimento da crítica nacional, firmando-se como expoente do abstracionismo brasileiro, embora ele mesmo não se considerasse um abstracionista. “Se fosse necessário definir a pintura de Bandeira eu diria: impressionista. Mas um impressionismo novo, com um ritmo novo e a sensibilidade de nossa época”, disse em depoimento a Louis Wiznitzr , publicado em 1950. Para José Guedes, “Bandeira seria no seu próprio entender um reformulador da visão impressionista da arte e não um abstracionista. Ele desmonta, retira componentes, subtrai elementos dos corpos que representa: ele desconfigura”.
A curadoria optou mostrar trabalhos inéditos ou pouco divulgados do artista, o que demonstra a riqueza da coleção do Governo do Estado do Ceará. “Dentre as obras em exposição merecem destaque três séries de desenhos ainda figurativos realizadas na Europa e várias obras datadas de 1948 que comprovam o pioneirismo de Bandeira no abstracionismo informal entre os brasileiros” avalia o curador.
Serviço
Exposição
Antônio Bandeira - Desconfigurações
Curadoria
José Guedes e Roberto Galvão
Abertura
27 de novembro de 2008, 19 horas
Encerramento
25 de janeiro de 2009
Funcionamento
terça a sexta das 10 às 18 horas, sábados e domingos das 10 às 16 horas
Local
MAC USP Cidade Universitária - Rua da Reitoria, 160
Telefone
11 3091.3039
Agendamento
11 3091.3328
Entrada franca
Contato com a imprensa
MAC USP – Imprensa e Divulgação
Sérgio Miranda – (11) 3091.3018 / 3091.1118 – [email protected]