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ALFREDO VOLPI
(Lucca, Itália, 1896 – São Paulo, SP, Brasil ,1988)

Filho de imigrantes italianos, Volpi iniciou sua vida profissional, como pintor decorador, em 1911. A partir da década de 1930, aproximou-se de artistas como Fúlvio Pennacchi e Francisco Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. Posteriormente, nos anos de 1940, participou da Família Artística Paulista. Na década seguinte, aderiu à vertente construtivista (com fachadas e casas geometrizadas), que se transformou nos anos de 1960, nos esquemas óticos e cromáticos das bandeirinhas e fitas.

O significativo acervo de Volpi pertencente ao MAC USP foi doado, em grande parte, pelo colecionador Theon Spanudis. São vinte e quatro obras, a maioria pintura, um desenho e três gravuras, apresentando aspectos fundamentais de sua produção: as paisagens suburbanas das décadas de 1930 e 1940, realizadas nos fins de semana quando Volpi pintava na periferia de São Paulo e em cidades litorâneas; as temáticas regionais que apresentam brinquedos tradicionais e as de temática religiosa.

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ELEONORE KOCH
(Berlim, Alemanha, 1926).

Pintora, escultora. Vive e Trabalha em São Paulo. Chegou ao Brasil em 1936. Iniciou sua formação artística com Yolanda Mohalyi, Elisabeth Nobiling, Samson Flexor e, a partir de 1947, com Bruno Giorgi. Em 1949, realizou viagem de estudos a Paris, frequentando os ateliês de escultura de Arpad Szenes e Robert Coutin. De volta a São Paulo, em 1952, atuou como cenógrafa na TV Tupi. Por intermédio de Geraldo de Barros, tornou-se secretária de Mario Schenberg e César Lattes, na Universidade de São Paulo. Na mesma época, conheceu o colecionador Theon Spanudis, que a apresenta ao pintor Alfredo Volpi, com quem continua sua formação. Recebe grande influência deste artista, de quem passou a ser considerada a única discípula. Theon Spanudis chama atenção para a pintura de Elenore: “Uma secreta poesia emana dos seus coloridos, objetos, configurações estranhas e seus espaços amplos e humanos. Uma das mais originais e valiosas figuras da pintura brasileira atual". O Acervo do MAC USP possui sete obras de Eleonore Koch.

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KONG FANG CHEN
(Tung Cheng, China 1931).

Pintor, desenhista, gravador e professor. Vive e trabalha em São Paulo. Estudou sumiê e aquarela na China em 1945. Em 1951, chegou com a família ao Brasil. Naturalizou-se brasileiro em 1961. Entre 1954 e 1956, estudou pintura com Yoshiya Takaoka em São Paulo. Fez sua primeira exposição individual em 1959, no Clube dos Artistas Plásticos de São Paulo. Entre 1965 e 1967, aderiu à não figuração, que abandonou em seguida. Em 1972, lecionou na Faculdade de Belas-Artes de São Paulo. Viajou, em 1977, para a América do Norte, Europa e Ásia, onde desenvolveu o seu trabalho de pintura. Em 1981, é realizado o curta metragem biográfico O Caminho de Fang , em São Paulo. O Acervo do MAC USP possui 14 obras do artista.

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MIRA SCHENDEL
(Zurique, 1919 – São Paulo, 1988)

Chegou ao Brasil em 1949 e, após breve período no Rio Grande do Sul, radicou-se em São Paulo a partir de 1952. Produzia naturezas-mortas, em que frutas pairavam sobre um fundo praticamente monocromático e indefinido, já indicando sua tendência a esvaziar o plano pictórico. Em 1950, realizou sua primeira exposição na sede do jornal Correio do Povo . Um ano depois, participou da I Bienal de São Paulo, assinando ainda Mira Hargesheimer. Em 1953, mudou-se definitivamente para São Paulo, onde conheceu Knut Schendel, com quem se casou e de quem adotou o sobrenome. No ano seguinte, fez sua primeira individual na capital paulista, no Museu de Arte Moderna. A década de 1960 marcou, em sua pintura, um progressivo encaminhamento à abstração. Nesse período, Mira começou a inserir letras e frases entrecortadas em seus trabalhos. O MAC USP possui 47 obras da artista.

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