14 NOV 2015 - 21 FEV 2016
Entrada Gratuita

 

Campos Alterados - cubo verde <-> cubo branco


19/12/2015, 11h00 ~ 13h00
24/01/2016, 16h00 ~ 18h00
21/02/2016, 16h00 ~ 18h00

Performance de longa duração:

"Pulsar_v2"
luiz duVa

Pulsar_v2 é o nome de uma série de três performances criadas por luiz duVa, artista presente na exposição Campos Alterados, em cartaz no MAC USP Ibirapuera. Em sua instalação Espaço ALter(ado) v2, o artista propõe criar vivências a partir das quais o público será conduzido por experiências sensoriais hápticas, em um processo imersivo em que pulsos de ondas sonoras e de cor/luz incidem sobre o corpo do visitante e o seu entorno, ampliando, por vibração, a percepção do todo.

Artista experimental no campo da videoarte e performance audiovisual, luis duVa desenvolve, desde o início dos anos de 1990, narrativas pessoais em vídeo e uma série de experiências com videoinstalações.

Mais informações:
www.liveimages.com.br
http://liveimages.com.br/www.liveimages.com.br/Pulsar.html
http://liveimages.com.br/www.liveimages.com.br/Esp_Alter.html



14/01/2016, 14h00 ~18h00

TECENDO CIRCUITOS
Alexandre Heberte (Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil) e Denise Alves-Rodrigues (Itaporã, MS, Brasil)

A proposta Tecer Circuitos é uma parceria entre os artistas Heberte (?#?labRes2014?) e Alves-Rodrigues (?#?labRes2015?), que propõe explorar os diversos usos e sentidos do fio, como versátil condutor da história, de eletricidade e invenção mediante seus entrelaçamentos. Através da livre troca entre os participantes, serão apresentados materiais e recursos que unem os interesses dos mediadores em sua produção artística, assim como a proposta o intercâmbio coletivo de imaginários durante a construção de uma peça têxtil.



15/01/2016, 14h00 ~ 18h00

APARATOS PARA VER
Ricardo Garlet em diálogo com Patrício Dalgo e Hamilton Mestizo

Público alvo: crianças, adolescentes e demais interessados em tecnologias DIY.
Objetivo: máquinas de ver e dispositivos de produção da imagem
Duração: de 3 a 4 horas

A proposta desenvolvida por Ricardo Garlet em rural.scapes (#labRes2015), "TORRE LENTE DE ÁGUA", foi a criação de um projetor que se utiliza de uma lente de água como elemento ótico para a ampliação da imagem (http://ruralscapes.net/ricardo-garlet/). Em Do branco ao verde aberto, o artista apresenta seus processos de construção de aparelhos de produção de imagens e os relaciona a outras propostas, como MicroMacro, de Hamilton Mestizo, e Esto no es el Big Bang, de Patricio Dalgo. Hamilton trata da captura e a ampliação dos mundos microbianos por meio de imagens produzidas através de aparelhos de captura caseiros e Dalgo cria seus próprios projetores para explorar micro-narrativas cotidianas com a comunidade.

Ricardo Garlet (Frederico Westphalen, 1986). Artista Visual, Mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFSM, Bacharel em Artes Visuais com habilitação em Pintura e Licenciatura pela UFPEL. Participa de exposições coletivas desde o ano de 2006, tendo realizado as exposições individuais "De objetos a personagens", no ano de 2013, no MACRS em Porto Alegre/RS/Brasil, e a mostra "Imagens mediadas", na Galeria Agostinho Duarte em Chapecó/SC/Brasil, no ano de 2015. Na sua trajetória podem ser destacadas as participações no IV Prêmio João Simões Lopes Neto de Artes Visuais, no qual recebeu o Prêmio Aquisitivo, na residência rural.scapes, no ano de 2015, na cidade de São José do Barreiro/SP/Brasil, na residência de Inverno 2013 na NUVEM - Estação Rural de Arte e Tecnologia em Visconde de Mauá/RJ/Brasil, e no Evento Internacional arte#ocupaSM na cidade de Santa Maria/RS/Brasil, nas edições de 2012 e 2013. Atua como docente no curso de Artes Visuais da Unochapecó. Vive e trabalha em Chapecó/SC/Brasil.



30/01/2016, 14h00 ~ 15h00
APRESENTAÇÃO CONVOCATÓRIA #LABRES2016

Apresentação da Convocatória Aberta, rural.scapes #labRes2016, por Rachel Rosalen e Rafael Marchetti



30/01/2016, 16h00 ~ 18h00
MESA CONVERSAS ABERTAS - Do branco ao verde aberto - Campos Alterados

Ananda Carvalho, Cristian Espinoza, Guilherme Kujawski, Rachel Rosalen e Rafael Marchetti.

Os participantes da mesa apresentarão suas experiências no contexto do projeto laboratório em residência rural.scapes, abrindo questões emergentes durante o processo de dois anos de existência do projeto, relacionadas a a produção da arte contemporânea fora dos grandes centros urbanos.

Ananda Carvalho é crítica de arte, curadora, professora e Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Sua pesquisa de doutorado enfoca os procedimento curatoriais em exposições de arte contemporânea. Sua pesquisa de mestrado discute as confluências entre documentário, ensaio e videoarte. Acompanha artistas, pesquisa e desenvolve curadorias e textos críticos sobre arte contemporânea desde 2009. Entre suas últimas curadorias destacam-se "toque-me" (Funarte Brasília, 2015) e Performatividade|Memória (Paço das Artes, 2014). Participou da residência do Grupo de Estudos Curatoriais (Paço das Artes, 2014), foi crítica residente no laboratório rural.scapes (2015 e 2014) e na Casa Tomada (2011). É co-organizadora da publicação "Sobre Artistas como Intelectuais Públicos: Respostas a Simon Sheikh" (2012). Integrou o Núcleo de Críticos do Paço das Artes e foi colaboradora da Revista Dasartes, Museu da Imagem e do Som, Canal Contemporâneo, Centro Cultural da Espanha, entre outros. Desde 2013, ministra cursos e oficinas sobre curadoria, processos de criação, projetos e portfólios em diversas cidades brasileiras. Desde 2015, coordena um grupo regular de acompanhamento crítico de artistas.

Cristian Espinoza - Santiago do Chile, Chile. Artista visual e cenógrafo. Arquiteto pela Universidade Católica do Chile, com Pós-Graduação em Especialización en Medios y Tecnologías para la Producción Pictórica na Universidade Nacional Argentina, UNA . Em 2014, ministrou aulas e realizou projetos de arte em todo território latino-americano, assim como em Buenos Aires.

Guilherme Kujawski é produtor de conteúdo, curador e autor de ficção científica. Depois de defender sua tese de mestrado em artes visuais na Donau-Universität, na Áustria, começou seus estudos de doutorado no Instituto de Arquitetura e Urbanismo na USP de São Carlos. No Instituto Itaú Cultural coordenou durante 10 anos uma série de simpósios e exposições, tendo realizado a co-curadoria de quatro edições de Emoção Art.ficial, bienal internacional de arte e tecnologia. Atualmente, leciona no curso de Design de Interação no Istituto Europeo di Design, em São Paulo.

Rachel Rosalen e Rafael Marchetti são os criadores e diretores artisticos do projeto rural.spaces laboratório em residência. Desenvolvem instalações, projeções, vídeo-instalações interativas e projetos de net-art. Realizaram exposições e desenvolveram projetos em renomadas instituições culturais como Centre Pompidou (Paris), Plugin, Viper Festival, Museu de Arte Contemporânea e Werkraum Warteck PP (Basel), Museu de Arte de Yokohama, Laboral (Asturias), Bienal de Sevilha, ZKM (Karlsruhe), Image Forum (Tokyo), VIDEOFORMES International Digital Arts Festival (Clermont-Ferrand), Kunstraum Walcheturm (Zurich), La Filature (Mulhouse), Espacio Fundacion Telefónica e Centro Cultural Recoleta (Buenos Aires), Palazzio Nuovo (Nápoles), Instituto Tomie Ohtake, MIS, Paço das Artes e File (São Paulo), Bienal de Vídeo Arte de Tel Aviv, Ars Electronica (Linz), 404 (Rosario), ACM Multimedia (Singapur), Novas Geografías (México DF), Bienal de Havana, Break 2.3 (Ljubljiana), Accea (Armenia), Palacio Cibeles (Madrid) e Whitespace Gallery (Atlanta, USA). Foram contemplados por importantes prêmios como Prêmio Rede Nacional FUNARTE de Artes Visuais 10 edição, PAC Novas Mídias (Secretaria Estado da Cultura SP), Prog:me (2005) RJ, File (2005), Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, SP (2002 e 2007) e Cypres - UNESCO-ASCHBERG (2004).



21/02/2016, 12h00 ~ 12h30 e 15h00 ~ 15h30
Improvisação Performance tearNoise
Alexandre Herberte (tear manual) e Marcelo Armani (sound action)

A performance tearNoise é desenvolvida pelo artista têxtil Alexandre Herberte e pelo artista sonoro Marcelo Armani. Essa ação conjunta surgiu durante o período de residência artística dentro do programa rural.scapes em 2014. A performance consiste em inserir microfones com distintas características de captação como, contato e shotguns, em um tear manual como forma de captar um espectro amplo de sons e ruídos produzidos durante os processos que envolvem a confecção da trama que compõe o tecido. Nesse processo de feitura têxtil, Herberte insere além de fios de lã diferentes materiais na trama como fitas VHS, arames e nylon que são entranhados entre si na arquitetura do tecido. As ações que ocorrem na manipulação desses materiais para a construção do tecido pelo tear são captadas pelos microfones e as características plásticas desses eventos sonoros são manipuladas por Armani através de equipamentos eletrônicos, compondo uma peça sonora efêmera que é processada em tempo real e reproduzida num sistema de áudio composto por autofalantes que são inseridos no local.

Assim, as ações sonoras características do processo têxtil são amplificadas e transformadas, produzindo um universo de texturas e atmosferas distinto do original. Todos os processos e ac?o~es de feitura e composic?a~o tanto do material sonora quanto te^xtil e? realizada com procedimentos em tempo real, explorando conceitos que cruzam e entrelaçam os campos da arte têxtil e da arte sonora, articulados sobre um diálogo de sensibilização e improvisação.





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