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© 2012 Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo


FOLHAS DE VIAGEM

Textos em Português:

Diário de Bordo
Folhas de Viagem
Da invisibilidade ao protagonismo

Texts in English:

Logbook
Sheets of Voyage

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Diário de Bordo
Diretoria MAC USP

Folhas de Viagem sintetiza o momento atual do MAC USP. Há alguns anos preparando-se para ocupar uma nova sede no Ibirapuera – já tendo dado um primeiro passo nesse sentido, com a mostra O Tridimensional no Acervo do MAC: uma Antologia, inaugurada em janeiro de 2012 –, o Museu passa por um processo de revisão de importantes aspectos do acervo. O primeiro sinal de tal aceleração foi a mostra Um Dia Terá que Ter Terminado 1969/74, em que parte da coleção de obras brasileiras dos anos de 1960/70 foi revisitada. A partir daquela exibição, foram formulados novos paradigmas para se pensar a arte e a cultura do país naquele período, e, dentro daquela circunstância, o papel desempenhado pelo próprio MAC USP.

Na sequência, foi apresentada MAC em Obras (ainda em cartaz), exposição que socializou os debates sobre conservação, restauro e exibição de obras de arte contemporânea para o grande público, estudantes e especialistas. MAC em Obras é mais um índice desse processo de revisão que o Museu viu-se compelido a realizar, frente aos desafios de uma nova sede, e às vésperas de completar 50 anos. Outro sinal dessa necessidade de revisitar-se e, ao fazê-lo, rever determinados cânones museológicos, museográficos e historiográficos foi Modernismos no Brasil, exposição que, ao dar início em São Paulo às comemorações dos 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, o fez apresentando parte da esplêndida coleção modernista brasileira do acervo, ao lado – e muitas vezes em confronto – de sua igualmente luminosa coleção de obras modernistas internacionais.

Neste “diário de bordo”, cabe sublinhar ainda outros momentos de revisão que o MAC USP procede: Redes Alternativas, Hervé Fischer no MAC USP. Arte Sociológica e Conexões, Fotógrafos da Cena Contemporânea e Um Outro Acervo do MAC USP, apontam para aspectos fundamentais do acervo do Museu que apenas recentemente encontraram espaço para sua plena exibição. Todas essas mostras exibiram (ou ainda exibem) obras de arte moderna e contemporânea, dando conta de ângulos da arte brasileira e internacional que já atravessa mais de um século.

É neste sentido que Folhas de Viagem deve ser entendida como uma síntese desse limiar que o MAC USP ora atravessa: a mostra reúne proposições que refazem a arte e a cultura do século passado sob uma ótica contemporânea. Tendo como leme a experiência antropofágica, Folhas, como de praxe no MAC USP nos últimos anos, propõe um pensar crítico para o público, colocando lado a lado propostas que questionam barreiras preconcebidas entre o passado recente e a atualidade sem se furtar ao confronto, sempre desejável.

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Logbook
Director's Office

Sheets of Voyage synthesizes the moment MAC USP is going through. For some years now, while preparing itself to move into a new venue at Ibirapuera (which first step was the opening of the exhibition Tridimensional in the Collection of MAC USP: An Anthology, in January 2012), the Museum is undertaking a process of revision of important aspects of its collection. The first sign of such attitude was the exhibition One Day It Will Have to Be Over, 1969/74, where part of the 1960/70s Brazilian Works in the collection were revisited. From this exhibition, new paradigms to think about art and culture in the country in that period were formulated; and of the role played my MAC USP itself in such circumstances.

After that, MAC at Work (still on show) is an exhibition that shared debates on conservation, restoration and exhibition of contemporary art works with a larger audience, students and experts. The exhibition is another index of this process of revision that the Museum has felt compelled to realize, while confronting the challenges of a new venue and in the verge of celebrating its 50th anniversary. Another sign of such need of revisiting itself, and while doing it, reviewing certain museological, museographic and historiographic canons was Modernisms in Brazil: The exhibition presented a splendid part of the Brazilian modernist collection, side by side (and sometimes confronting) its luminous collection of international modernist works, while opening the celebration of the 90 years of the Week of Modern Art of 1922, in São Paulo.

In this “logbook”, other moments of revision of MAC USP must underlined: Alternative Networks, Hervé Fischer at MAC. Sociological and Art Connections, Photographers of the Contemporary Scene and Another Collection of MAC USP point to fundamental aspects of the Museum’s collection that only recently found place for their thorough exhibition. All of these exhibitions showed (or still show) works of modern and contemporary art revealing elements of Brazilian and international art in more than one century span.

Sheets of Voyage has to be understood as a synthesis of the threshold that MAC USP is living: The exhibition presents proposals that remake art and culture of the last century from a contemporary point-of-view. Taking the anthropophagic experience as helm, it proposes a critical thinking to the audience, presenting works that question preconceived barriers between the recent past and the contemporary, without leaving confrontation aside, as desired and practiced at MAC USP in recent years.

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Folhas de Viagem
Ana Gonçalves Magalhães
Curadora

Uma das narrativas sobre a invenção de uma linguagem plástica modernista no Brasil tem suas origens no retorno de Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade da França e na primeira visita do escritor Blaise Cendrars ao País, em 1924. Acompanhado por Tarsila, Oswald, Mário de Andrade, financiado por Paulo Prado, Cendrars empreende uma viagem ao interior do Brasil, pelas cidades coloniais de Minas Gerais. Dela resultou um grandioso projeto, de uma coletânea de poemas e escritos que teriam sido organizados em 8 volumes, mas que naquele momento, publicou-se apenas um. Feuilles de Route: I. Le Formose é um diário de bordo, em forma de poema, de sua viagem de navio até o Brasil. O livro é ilustrado por Tarsila, tendo na capa um esboço de A Negra. Junto com esse volume, Oswald publica em Paris sua coletânea de poemas Pau-Brasil. Em suas memórias, Cendrars descreveu o Brasil como sendo “(...) de uma grandeza inefável onde a civilização e a selvageria não contrastam, mas se mesclam, se conjugam, se casam, de uma maneira ativa e perturbadora...”

Por outro lado, as proposições de Tarsila, Oswald e Mário, naquele momento de encontro, situavam-se para além do campo das artes visuais, estando eles envolvidos na construção de um novo projeto de nação, que viria a resultar na publicação de Macunaíma de Mário de Andrade, nas suas expedições folclóricas e na criação do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Tarsila desenvolve sua pintura Pau-Brasil, e Oswald escreve seu Manifesto Antropófago, cujas teses de “devoração do outro” (neste caso, a cultura europeia) tiveram uma longa trajetória na poética de artistas aqui e lá. Num mundo em que assistimos a uma tensão crescente em diferentes territórios, no qual ainda parecemos falar de diferenças de povos e classes sociais, as proposições lançadas nos anos 1920 podem ainda ser relembradas, na medida em que apontavam para o desejo de uma nova humanidade, sobretudo no caso do Brasil, em que a “mescla” de civilização e a selvageria parece continuar a operar no imaginário de quem chega aqui.

De julho a agosto de 2010, a artista francesa Laura Martin fez sua residência no MAC USP. Como para Cendrars nos anos 1920, seu primeiro encontro com o Brasil foi com São Paulo, cidade contraditória, plena de conflitos e utopias subjacentes. A artista registrou seus percursos, seus encontros, vividos de improviso ou provocados, através de uma espécie de diário de imagens e palavras, sobretudo daqueles que, para ela, constituem “espaços” ou “instantes” silenciosos dessa realidade. A coletânea de fotografias Uma Cidade para Todos foi construída a partir dos registros de uma série de atividades que a artista propôs com o apoio da ação educativa do MAC USP (em colaboração com a educadora Andrea Amaral). Com a ação Tocar para Dizer (já realizadas na Índia e na França), e com o uso da técnica do “teatro de imagens”, emprestado das práticas do “teatro do oprimido” de Augusto Boal, Laura Martin desenvolveu uma relação de colaboração com seu público. Em Tocar para Dizer, a douração da pele dos participantes servia de metáfora da valorização das mãos de artesãos (oriundos da situação de rua) de organizações sociais. No Brasil, cuja história inscreveu-se na tradição da escravidão, a ação procurou tocar neste ponto invisível. Já as técnicas do “teatro do oprimido” foram empregadas numa ação de registro de gestos e experiências cênicas, com esses mesmos grupos, que procuraram assim traduzir suas noções de resistência, acolhimento, opressão etc.

Palavras que nós Carregamos, Palavras que nos Carregam é um alfabeto de palavras, que resultou de um trabalho colaborativo com os funcionários do MAC USP, da sede do Ibirapuera, não diretamente associados à face pública do museu e às suas atividades de exposição (pessoal do serviço de limpeza e segurança), que dividiram esta experiência com os funcionários especializados do Museu. Através de jogos de escrita desenvolvidos pela artista, os participantes procuraram eleger palavras que lhes eram importantes ou significativas. Organizadas em ordem alfabética, elas formam uma grande tira, que percorre o rodapé do espaço expositivo.

Como na proposição oswaldiana, Laura Martin elabora suas ações colocando em xeque a relação tradicional entre o artista, sua criação e seu público, pois seu trabalho questiona o papel da artista como condutora do processo. A dimensão poética das ações de Laura Martin revela uma sutileza que parecia estar no cerne do projeto modernista do qual falamos, assim como também em alguns trabalhos de artistas brasileiros presentes na exposição.

Quebrando Rocha (2008) do coletivo MOMA/V-DOC constitui-se da edição e decupagem de uma série de filmes, entrevistas e documentários de e sobre Glauber Rocha. Personagem central do Cinema Novo nos anos 1960, Rocha buscou uma linguagem autêntica para o cinema brasileiro, questão que é revisitada na proposição do coletivo.

Em Sem título (Grupo Modigliani), Bartolomeo Gelpi confrontou-se com o Autorretrato de Amedeo Modigliani, do acervo do MAC USP. Tal escolha refletiu, antes de tudo, a formação de Gelpi, cuja trajetória como pintor foi sendo feita em contato com o acervo do MAC USP. Gelpi trata da obra como uma espécie de gramática da cor, a qual ele nos desvenda num conjunto de pinturas que exercitam sistematicamente os tons e cores usados pelo artista italiano.

Esse diálogo que Gelpi estabelece com Modigliani aproxima-se do Projeto Tarsila de Gustavo von Ha. Ao copiar desenhos de Tarsila do Amaral da sua fase Pau-Brasil, o artista recoloca o problema da formação artística e trata daquela experiência modernista como um cânone para a produção contemporânea. Vai ainda mais longe quando trabalha sobre folhas de papel de cem anos atrás e na escolha de molduras, ora compradas em antiquários, ora deliberadamente envelhecidas. Desse modo, e assim como nas proposições de Gelpi, de Martin e do coletivo MOMA/V-DOC, ele desconstrói uma apreensão linear do tempo e da história da arte, fazendo emergir vários tempos contemporaneamente.

Folhas de Viagem procura, através do trabalho desses artistas, revisitar o gesto antropofágico enquanto deslocamento e encontro com o outro – no tempo e no espaço – resgatando os laços entre arte e vida.

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Sheets of Voyage
Ana Gonçalves Magalhães
Curator

One of the narratives about the invention of a modernist visual language for Brazil has its origins in the return of Tarsila do Amaral and Oswald de Andrade from France and the first visit of the writer Blaise Cendrars to the country in 1924. Accompanied by Tarsila, Oswald, Mário de Andrade, sponsored by Paulo Prado, Cendrars undertakes a journey to the heart of Brazil, through the colonial towns of Minas Gerais. The result was a great project, of a collection of poems and writings that would have been organized in 8 volumes, but of which just one was published then. Feuilles de Route I. Le Formose is a logbook, in the form of series of poems, from his ship travel to Brazil. The book is fully illustrated by Tarsila, the cover being a draft of The Negress. Along with this volume, Oswald publishes in Paris his collection of poems Pau Brazil. In his memoirs, Cendrars described Brazil as “(...) an ineffable greatness where civilization and savagery do not contrast, but blend, combine, marry, in an active and disturbing manner...”.

On the other hand, the propositions of Tarsila, Oswald and Mário, at that moment of encounter, were located beyond the visual arts field, as they were also involved in the making of a new project of nation, which would result in the publishing of Mário de Andrade’s Macunaíma, in his folkloric expeditions, and the creation of the Department of Culture of the City of São Paulo. Tarsila develops her Pau-Brazil painting, and Oswald writes his Manifesto Antropófago, whose thesis of “devouring of the other” (in this case, European culture) had a long life in artistic poetics here and there. In a world in which we see a growing tension in different territories, and still seem to talk about differences of people and social classes, the 1920 project seems to linger on, since it pointed to the desire for a new humanity, especially in the case of Brazil, where “blended” civilization and savagery seem to continue to operate in the minds of those who come here.

From July to August 2010, French artist Laura Martin did a residency program at MAC USP. Like Cendrars in 1920, her first encounter with Brazil was with this contradictory city, full of conflicts and underlying utopias. The artist recorded her journeys, her meetings (be them arranged or by chance), through a sort of diary of images and words, especially of those that, for her, are silent "spaces" or "moments" of the city. The collection of photographs A city for all was built from the records of a series of artistic actions that the artist proposed in collaboration with MAC USP art education department (with educator Andrea Amaral), organized with different social structures of the city. With the action Touch to say (already realized in India and in France), and with the use of the technique of “theater of images”, borrowed from the practices of Augusto Boal’s “theater of the oppressed”, Laura Martin has developed a collaborative relationship with her public. In Touch to say, the gilding of the skin of the participants served as a metaphor for the valorization of the hands of artisans (street dwellers) from social organizations. In Brazil, whose history is marked by slavery, the action sought to touch this invisible spot. The techniques of the “theater of the oppressed” were employed in an action of photographing gestures and scenic experiences, with the same groups, who sought then to translate their notions of resistance, reception, oppression etc.

Words we carry, words that carry us is a word alphabet, which resulted of a collaborative work with the staff of MAC USP at Ibirapuera, not directly associated with the public face of the museum and its exhibition activities (service cleaning personal, security), who shared this experience with the specialized staff of the Museum. Through writing games developed by the artist, participants elected words that were important or significant for them. Organized alphabetically, they form a large ribbon of words, which crosses the footer of the exhibition space.

As in in the propositions of Oswald, Laura Martin elaborates her actions jeopardizing the traditional relationship between the artist, their creation and their public, for her work questions the role of the artist as conductor of the process. The poetic dimension of the actions of Laura Martin reveals a subtlety that seemed to be at the core of the modernist project mentioned above, and also in some works by Brazilian artists present in the exhibition.

Breaking Rocha (2008) of the collective MOMA/V-DOC consists itself from the editing and decoupage of a series of films, interviews and documentaries by and about Glauber Rocha. Central character of the Cinema Novo of the 1960s, Rocha pursued an authentic language for Brazilian cinema, issue that is reformulated by the collective’s proposal.

In Untitled (group Modigliani), Bartolomeo Gelpi confronted himself with Self-portrait by Amedeo Modigliani, from the collection of MAC USP. This choice reflected, above all, the education of Gelpi, whose career as a painter was fostered in contact with the collection of MAC USP. Gelpi treats the work as a kind of grammar of color, which he unveils in a series of paintings that systematically exercise shades and colors used by the Italian artist.

The approach of Gelpi to Modigliani is similar to Project Tarsila by Gustavo von Ha. While mimicking drawings by Tarsila do Amaral’s Pau Brazil period, the artist brings back the issue of artistic training and treats this modern experience as a canon for contemporary production. He goes even further because he works on sheets of hundred years ago and in the choice of frames, sometimes bought at antique shops, sometimes deliberately aged. Thus, and as well as on the propositions of Gelpi, Martin and the collective MOMA/V-DOC, he deconstructs a linear apprehension of time and of the history of art, making several times emerge simultaneously.

Through the work of these artists, Sheets of Voyage searches to revisit the anthropophagic gesture as dislocation and encounter with the other - in time and space - rescuing the ties between art and life.

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Da invisibilidade ao protagonismo – uma experiência artística inclusiva
Andrea A. Amaral S. Biella
Educadora

A coisa em si, nunca: a coisa em ti.
-Mário Quintana

O programa de inclusão socioeducativa e cultural do MAC-USP, “Viva Arte!”, foi o elo de aproximação da Divisão de Educação e Arte do museu à residência artística de Laura Martin. As instituições parceiras desse programa, em sua maioria ligadas às secretarias municipais de assistência social ou de saúde, foram convidadas a receber a artista, que conheceria a instituição e desenvolveria workshops . Em São Paulo , participaram a Organização de Auxílio Fraterno, o Centro de Integração Social da Mulher e o Centro Comunitário e Cooperativa Ibirapuera e, em Osasco, o Centro de Inclusão. Os funcionários do MAC-Ibirapuera, também foram convidados a participar.

O processo de trabalho de Laura Martin foi centrado em três propostas. A primeira consistiu no levantamento de palavras, convidando as pessoas a escrever (ou dizer) as palavras “importantes” para cada um, com o intuito de criar um texto/alfabeto (palavras organizadas em ordem alfabética), disposto no espaço das instituições; a segunda consistia numa ação de “tocar*” através de uma massagem com óleo e pó de ouro, numa metáfora de reconhecimento do ser humano socialmente invisível. A terceira proposta levou a registros fotográficos digitais de representações corporais sobre acolhimento, rejeição e resistência, que seriam trabalhados a posteriori , entre outras proposições, a partir da interação com a artista que utiliza técnicas do “teatro-imagem”.

O público não foi modelo, mero objeto conduzido pela artista - opinou, discutiu, conheceu e teve uma experiência artística, pode experienciar seu processo de trabalho. Sentiu-se reconhecido, olhado nos olhos, ouvido, valorizado, teve uma participação que pode ser nomeada de experiência educativa. Também não foi estigmatizado por sua condição social ou de saúde – teve acesso a uma proposta artística como público fruidor de arte que, nesse contexto, pode entrar em contato com o processo de trabalho da artista.

Artista, público e educadores interagiram de modo horizontal, cada um com seu propósito, com equidade, em uma prática artística promotora de experiência para todos, individual e coletiva, inclusiva e generosa, mediada pela artista.

* “Toucher pour dire” [Tocar para dizer]: ação iniciada em Bodh Gaya na Índia em 2006, que questionava um ritual budista e o olhar sobre a população pobre hindu e muçulmana, e que se desdobrou igualmente na Europa.

Laura Martin fez sua residência artística (14.07-15.08.2010) no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, no contexto do projeto de pesquisa Local vs. Global de Tzvetomira Tocheva (Universidade de Sófia), coordenada pela Profa. Dra. Ana Magalhães. Sua residência teve o apoio do Centre de Arte Contemporânea de Estrasburgo (CEAAC) e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo.

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