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o Agora, o Antes: uma síntese do acervo do MAC USP

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O conforto e a perturbação
Por Tadeu Chiarelli, diretor MAC USP

Em continuidade ao processo de implantação de suas atividades na Nova Sede, e comemorando seus 50 anos, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo apresenta a exposição: o Agora, o Antes: uma síntese do acervo do MAC USP . A mostra, neste momento ainda de transição e adaptações por que passa a Instituição, toma como partido uma característica comum a qualquer museu: a convivência, em um mesmo espaço, de objetos e/ou registros de ações originados em tempos e lugares distintos.

Foi com o objetivo de ressaltar esta qualidade que o Agora, o Antes , ao estabelecer uma síntese possível do acervo do MAC USP, reuniu, em uma de suas novas grandes galerias, obras de procedências diferentes, produzidas entre meados do século XIX e a atualidade.

Tal opção significou um desafio para a equipe do MAC USP porque a obrigou a conferir novos significados para as obras do acervo, na medida em que toda obra de arte ganha novas possibilidades de interpretação a partir do espaço que compartilha com outra. Também o visitante é desafiado quando penetra a mostra: ao percorrer o espaço de o Agora, o Antes , e ao deparar-se com vizinhanças até então insuspeitas, sua visita torna-se mais do que uma mera atividade de lazer.

Rever as obras dos grandes nomes do acervo do MAC USP, como as de Modigliani, Tarsila, Matisse e Malfatti, por exemplo, não resta dúvida, é uma experiência reconfortante e significativa em si mesma. No entanto, revê-las na companhia de obras de jovens artistas, como Thiago Honório, Fernando Piola e Júnior Suci, entre outros, não deixa de ser uma experiência perturbadora das certezas há muito instituídas.

Perturbar e ressignificar verdades consagradas, estas são as funções de uma universidade preocupada com o devir do conhecimento; estas são as funções de um museu de arte contemporânea.