Mostra de Longa Duração
Entrada Gratuita








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Educativo:
55 11 2648-0258

Imprensa:
55 11 2648-0299

MAC USP
Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 - São Paulo-SP, Brasil
Horário de funcionamento:
Terça a domingo das 10 às 21 horas
Segundas: fechado
Entrada gratuita

Contato
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Tempos Fraturados

[english]

Ana Magalhães
Felipe Chaimovich
Helouise Costa
Marta Bogéa
Priscila Arantes
Rodrigo Queiroz

No programa curatorial do MAC USP, o 7o e o 6o andares são destinados à exibição da coleção permanente. Nesta exposição, o visitante pode compreender as principais características do acervo, ao mesmo tempo em que a coleção pode ser revisitada e atualizada a partir de questões contemporâneas. Com duração de cinco anos, a mostra permite ao Museu cumprir seu papel universitário, tornando-se espaço de formação em vários níveis e de debate crítico sobre a história das artes visuais.

Para a comemoração dos 60 anos do MAC USP, esta nova exposição propõe uma reflexão sobre quais obras e quais artistas presentes no acervo contam sobre a experiência histórico-político-social dos séculos 20 e 21, vivida a partir do Brasil. De modo crítico, nesse itinerário, a própria formação do acervo está imersa nessa narrativa.

A mostra, concebida por um grupo de seis curadores, em diálogo com um comitê consultivo, apresenta três eixos norteadores que se entrelaçam, em sete agrupamentos, divididos nos dois andares expositivos. Esses eixos, de certo modo, costuram as várias partes da exposição: a institucionalização do Museu, a arte como experiência coletiva e a arte como experiência subjetiva. Dentre os três eixos, apenas um deles está identificado por uma sinalização diferente: trata-se do eixo institucional, que nada mais é do que o conjunto das 13 obras doadas pelo magnata estadunidense Nelson Rockefeller para a criação de museus de arte moderna em São Paulo e no Rio de Janeiro. Essa doação foi considerada a base inicial das coleções do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP), transferidas para a USP em 1963 – dando origem ao MAC USP. Os outros dois eixos se pautam, respectivamente, pelas experiências coletivas (as lutas políticas e os movimentos sociais) na história dos últimos 150 anos e pelas experiências subjetivas, tais como as relações entre o eu e os outros. Os sete agrupamentos são: Inconsciente (não) livre, Guerra fria, Resistência e Êxodo (7o andar); e Retrato, Apropriação e Violência (6o andar). Eles expressam como essas experiências coletivas ou subjetivas aparecem na coleção do MAC USP.

O visitante verá que algumas obras e/ou conjunto de obras possuem em suas etiquetas um QR Code que leva a textos curtos sobre essas proposições. Por fim, a exposição empresta seu título da coletânea de ensaios do historiador Eric Hobsbawm, publicada em 2013, um ano após a morte desse intelectual que atravessou duas guerras mundiais e viu a ascensão dos regimes totalitários no continente europeu. Hobsbawm teve sua vida marcada pelo exílio e sempre enfrentou a árdua tarefa de indagar o futuro.


[topo]

Ana Magalhães
Felipe Chaimovich
Helouise Costa
Marta Bogéa
Priscila Arantes
Rodrigo Queiroz

[português]

In the curatorial program of MAC USP, the 7th and 6th floors are dedicated to the exhibition of its permanent collection. In this exhibition, visitors can understand the main characteristics of the collection, which, in turn, can be revisited and updated considering contemporary issues and themes. The exhibition lasts for five years and allows the Museum to fulfill its university role, by becoming an environment for education at various levels and critical debates on the history of visual arts.

To celebrate the 60th anniversary of MAC USP, the new exhibition proposes a reflection on what works and what artists of the collection tell about the historical-political-social experience of the 20th and 21st centuries in Brazil. In this itinerary, the very formation of the collection is critically embedded in this narrative.

The exhibition, conceived by a group of six curators, in dialogue with an advisory committee, presents three guiding axes that are interconnected in seven groupings of works, divided into the two exhibition floors. These axes, in a way, sew the various parts of it: the institutionalization of the Museum, art as a collective experience, and art as a subjective experience. Among the three axes, only one of them is identified by a different signage: the institutional axis, which is nothing more than the set of 13 works donated by the American magnate Nelson Rockefeller for the creation of modern art museums in São Paulo and Rio de Janeiro. This donation was considered the initial basis of the collections of the Museum of Modern Art of São Paulo (MAM SP), transferred to USP in 1963—giving birth to MAC USP. The other two axes are guided, respectively, by collective experiences (political struggles and social movements) in the history of the last 150 years and by subjective experiences, such as the relations between the self and others. The seven groupings are: Unconscious (not) free, Cold War, Resistance, and Exodus (7th floor); and Portrait, Appropriation, and Violence (6th floor). They express how these collective or subjective experiences are conveyed in the MAC USP collection.

Visitors will see that some works and/or sets of works present a QR Code on their labels that leads to short texts on these propositions.

Finally, the exhibition borrows its title from the collection of essays by historian Eric Hobsbawm, published in 2013, a year after the death of this intellectual who survived two world wars and saw the rise of totalitarian regimes on the European continent. Hobsbawm’s life was marked by exile and he always faced the arduous task of enquiring about the future.

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Galeria

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