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© 2012 Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo


FOLHAS DE VIAGEM
Laura Martin - Gustavo von Ha - Batolomeo Gelpi - Guilherme Fogagnoli - Maíra Endo - Samantha Moreira

29 NOV 2012 - 28 JUL 2013
MAC USP Cidade Universitária
Entrada Gratuita

Em cartaz no MAC USP Cidade Universitária a partir de 29 de novembro, às 19 horas, Folhas de Viagem apresenta trabalhos da artista francesa Laura Martin, dos brasileiros Bartolomeo Gelpi, Gustavo von Ha e do coletivo formado pelos artistas Guilherme Fogagnoli, Maíra Endo e Samantha Moreira. Com curadoria de Ana Magalhães, a exposição resulta do projeto de residência artística de Laura Martin, junto ao MAC USP , em 2010, e da sua relação com as proposições dos artistas brasileiros convidados. O ponto de partida na seleção das obras apresentadas foi a viagem de Blaise Cendrars ao Brasil, em 1924, a publicação de seu volume Feuilles de Route. 1. Le Formose, e sua relação com os modernistas Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.

As obras de Laura Martin - as fotografias da série Uma Cidade para Todos e a instalação Palavras que Nós Carregamos, Palavras que nos Carregam - são o registro e o resultado de ações que a artista propôs com diferentes estruturas sociais da cidade. Quebrando Rocha , projeto criado em 2008 por Guilherme Fogagnoli, Guilherme Maglio, Maíra Endo e Samantha Moreira, é uma apresentação de Live Cinema construída a partir de “loops” produzidos de cenas retiradas de mais de vinte filmes de Glauber Rocha (1931-1981), recombinados e re-editados ao vivo criando uma nova narrativa, compondo uma nova obra. A apresentação do coletivo acontece somente na abertura da exposição.

Bartolomeo Gelpi parte do Autorretrato de Amedeo Modigliani, do acervo do MAC USP e presente na exposição, para apresentar uma série de pinturas que servem de estudo – numa espécie de gramática da cor - para sua pintura denominada Modigliani . Finalmente, o Projeto Tarsila , de Gustavo von Ha, ao imitar os desenhos da artista da fase Pau-Brasil, trabalhar sobre folhas de papel centenárias e escolher molduras, ora compradas em antiquários, ora deliberadamente envelhecidas, recoloca o problema da formação artística e trata daquela experiência modernista como um cânone para a produção contemporânea.