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© 2011 Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

HERVÉ FISCHER NO MAC USP
Arte Sociológica e Conexões

8 MAI 2012 - 28 JUL 2013
MAC USP Cidade Universitária
Entrada Gratuita

 

A expressão arte conceitual é bastante ampla e muito utilizada nas nomenclaturas relativas à arte contemporânea. Ela busca definir uma série de manifestações (algumas opostas entre si) que, a partir dos anos de 1960 transformou o circuito da arte internacional. Centrada não mais, ou não apenas (em vários casos) no objeto estético tradicional, a arte conceitual trouxe para o campo da arte várias inquietações e proposições vindas das mais diversas áreas – a teoria da comunicação, a sociologia, a antropologia, a política, etc. – problematizando as diversas “verdades” que, até então, imperavam no circuito das artes, inclusive (ou, sobretudo,) aquelas modernistas.

O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo foi um dos raros museus do Hemisfério Sul que se preocupou em acolher e promover muitas dessas manifestações, formando um acervo de obras/documentos absolutamente singular no âmbito dos museus de arte atual.

A exposição Hervé Fischer no MAC USP: Arte Sociológica e Conexões propõe ao público do MAC USP o exame de um dos principais aspectos desse rico acervo: obras/documentos referentes à Arte Sociológica produzidos por um de seus protagonistas, o artista franco-canadense Hervé Fischer.

Manifestos, registros de ações e intervenções propostas/executadas por Fischer – devidamente catalogados e estudados pelo MAC USP – redimensionam o alcance e o grau de especificidade que alcançou, e continua alcançando a expressão genérica arte conceitual, quando mostrada nos aspectos que demonstram suas particularidades. A Arte Sociológica, de Fischer, quando vista em retrospecto, demonstra dois aspectos cruciais para quem se interessa pela produção artística das últimas décadas: a arte, após as manifestações surgidas a partir da segunda metade dos anos de 1960, nunca mais foi a mesma, merecendo, portanto, estudos que possam redimensionar sua importância e significação para a arte que se produz hoje; a expressão “arte conceitual”, por tão abrangente não pode abarcar a dimensão polimorfa assumida por várias manifestações artísticas que ressoam até hoje em nosso cotidiano.

Diretoria MAC USP